sábado, 30 de julho de 2011

Bon Jovi em Portugal

Bon Jovi: veja aqui como chegar ao Parque da Bela Vista de transportes públicos -

Bon Jovi: veja aqui como chegar ao Parque da Bela Vista de transportes públicos

Autocarros especiais vão fazer ligação entre recinto e vários pontos de Lisboa. Metro reforça serviço no próximo domingo. Também haverá comboio extra para o Porto. Saiba mais.

Agendado para o próximo dia 31 de julho (domingo) , o concerto dos Bon Jovi deverá levar até ao Parque da Bela Vista, em Lisboa, largos milhares de espetadores.
A promotora do concerto disponibilizou informação sobre os transportes públicos para o recinto . Saiba aqui como chegar ao Parque da Bela Vista.

  • Carris : duas carreiras especiais vão partir da Rua Pedro Cruz, entre a saída do recinto e a rotunda da Bela Vista. Uma segue para a Estação do Oriente , com paragem na Praça do Aeroporto. A outra vai para Belém , com paragem em Entrecampos, Marquês de Pombal, Rato, Estrela e Calvário. O valor do bilhete, comprado a bordo, é de 1,75 euros . Nestas carreiras são válidos os cartões 7 Colinas e Viva Viagem, mas não os passes.
  • Metro de Lisboa : o serviço nas linhas verde e vermelha será prolongado. O último comboio passa na estação da Bela Vista, nos dois sentidos, às 01h15 . Haverá metros a passar de sete em sete minutos.
  • CP : Comboio Intercidades especial com destino ao Porto , com saída da estação Roma/Areeiro (na Avenida Frei Miguel Contreiras, perto da Avenida Gago Coutinho, a cerca de 15 minutos a pé do Parque da Bela Vista). O comboio sai da estação Roma/Areeiro à 1h15 , com paragens nas estações de Oriente, Santarém, Entroncamento, Pombal, Coimbra-B, Aveiro, Espinho, Gaia e chegada ao Porto Campanhã às 4h25 . Bilhetes à venda nas bilheteiras da CP, no Multibanco, nas agências de viagem e em NetTicket.

    Bon Jovi: veja aqui como chegar ao Parque da Bela Vista de transportes públicos -

    A Everything is New alerta ainda para a necessidade de comprar os bilhetes de ida e volta com antecedência , por forma a evitar filas.
    No domingo, as portas do Parque da Bela Vista abrem às 16h00 e o espetáculo, com primeira parte dos portugueses Klepht e RedLizzard (estes últimos vencedores de um concurso para abrir o concerto), começa às 19h30 . Os bilhetes custam 55 euros.

    Ler mais: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75399#ixzz1TcJbfvNC

  • O Envelhecimento

    quinta-feira, 28 de julho de 2011

    Vivian Maier

    A fotógrafa dos filmes não revelados

     

    Quando o acervo de uma babá de Chicago que fotografava cenas de rua nos anos 50 foi encontrado por acaso num leilão e comprado por 400 dólares, ninguém poderia imaginar que a história, que parece mais um roteiro de filme de aventura, seria a revelação de uma fotógrafa que merece todo o reconhecimento depois de anos de obscuridade.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Se uníssemos em uma só mulher a mágica de Mary Poppins, o olhar curioso sobre o mundo de Amélie Poulain e certa dose de excentricidade de Frida Kahlo, provavelmente o resultado seria uma mulher plural como Vivian Maier.

    Vivian Maier nasceu em Nova York, em 1926. Filha de uma francesa e de um austríaco, passou alguns anos na França, retornando aos EUA definitivamente em 1951. Ela viveu em Nova York por um tempo e, após esse período, mudou-se para Chicago, onde passou o resto de sua vida trabalhando como babá.

    Isso poderia ser uma história comum, como milhares que existem por aí, mas, além do talento para cuidar de crianças (segundo as famílias para quem trabalhou, ela era tão especial quanto Mary Poppins), Vivian possuía um olhar muito pessoal para a fotografia.

    Durante todo o tempo em que trabalhou como babá, e quem sabe até mesmo antes disso, ela fotografou a vida nas ruas. Suas imagens mostram pessoas de todas as camadas da sociedade, de diversas faixas etárias e em várias situações. As fotografias ilustram principalmente a sociedade americana das décadas de 50 e 60. Imagens de senhoras de classe mais abastada passeando calmamente pelas ruas, mendigos dormindo nas calçadas e crianças brincando formam um retrato da vida da época.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Mas não foi apenas a sociedade americana que a artista retratou: um dia Maier decidiu, segundo o relato da família para quem ela trabalhava na época, colocar uma substituta em seu lugar e passar seis meses viajando pelo mundo. O resultado disso são fotos tiradas em Los Angeles, Manila, Bangkok, Taiwan, Vietnã, Egito, Beijing, Itália, França, Argentina e Nova York.

    Boa parte das fotos reveladas até agora são das décadas de 1950 ou 60, mas sabe-se que existem ainda muitas fotos a serem reveladas que foram captadas nos anos posteriores.

    Contudo, apesar de todos os anos que passou tirando fotos, ninguém conhecia o seu trabalho, nem mesmo as pessoas para quem ela trabalhou. Isso porque Maier era extremamente reservada em sua vida pessoal. Nunca mostrou sequer uma fotografia para alguém e centenas de rolos de filmes continuaram sem ser revelados, ou seja, nem ela mesma viu como as imagens ficaram. Isso só mudou quando, em 2007, seus pertences foram leiloados, por não ter quitado algumas dívidas.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    John Maloof, na época o co-autor de um livro sobre um bairro de Chicago, pesquisava imagens do local e foi ao leilão com a intenção de comprar algumas fotografias que pudessem ajudar no seu trabalho. Nesse evento, ele comprou uma caixa com 30,000 negativos nos quais não havia nenhum indício de quem fosse o autor. Mas logo percebeu que essas imagens não iriam ajudá-lo na pesquisa e as deixou guardadas, até que sua curiosidade o levou a deter um olhar mais atento sobre elas.

    John percebeu que as fotos eram muito boas, que o autor daquelas imagens possuía um olhar diferenciado e decidiu comprar outros negativos. Em meio a esses negativos e rolos de filme ele encontrou um referência ao nome da autora, até então desconhecida. Fez algumas pesquisas e não encontrou nenhum resultado sobre ela. Mas, em 2009, uma nova busca pelo nome da babá revelou o obituário de um jornal local, relatando seu falecimento poucos dias antes da data da pesquisa.

    Diante desse novo resultado, John pode pesquisar mais sobre a vida de Vivian, entrou em contato com famílias para quem ela trabalhou e criou um blog para divulgar as fotografias. Além do blog, o projeto inclui a publicação de um livro com as imagens da fotógrafa e a filmagem de um documentário sobre ela.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Muitos aspectos da vida de Maier ainda continuam obscuros. Ela era uma mulher muito reservada. As famílias que a empregaram relatam que ela nunca telefonava e que eles não conheceram ninguém que tivesse algum tipo de relação com ela. Sobre a sua personalidade todos concordaram que ela era um tanto excêntrica. Era uma anti-católica, feminista, socialista e crítica de cinema. Aprendeu inglês indo a teatros, mas seu inglês tinha um forte acento francês. Vestia-se diferente das mulheres de sua época, usando jaquetas e sapatos masculinos, além de um grande chapéu. E o acessório permanente que usava era a câmara pendurada ao pescoço.

    Existe um questionamento sobre o que Vivian Maier pensaria do projeto que envolve suas fotos. Muitas pessoas argumentam que ela mesma não faria isso - então, quem sabe seja uma invasão da privacidade à qual ela era tão apegada.

    Isso nunca saberemos. O que nos resta é torcer para que nas centenas de fotos que ainda serão reveladas possamos continuar enxergando o mundo através da ótica peculiar dessa mulher.

     

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    sábado, 23 de julho de 2011

    nouvelle vague

     

     

    sons serenos dos nouvelle vague

     

    musica som sereno nouvelle vague band apart

    Os Nouvelle Vague são um colectivo musical francês, cujos produtores são Marc Collin e Olivier Libaux. O nome deriva de um jogo de palavras que se refere simultaneamente à cultura Francesa dos envolvidos e ao movimento artístico do cinema francês dos anos 60. As suas músicas são essencialmente covers de músicas punk e new wave dos anos 80, misturadas com um cheirinho de bossa nova.

    Desde a primeira vez que tive a felicidade de ouvir os sons desde grupo que me apercebi da existência de algo mágico, com a capacidade de recriar novos mundos estéticos, sem no entanto perder a essência das canções originais.

    Para acompanhar o artigo de hoje, escolhi uma música que mexe comigo de uma forma paradoxal; uma música que acompanha o espírito em momentos extremos, de felicidade e tristeza, de melancolia e êxtase... e que bem que sabe.

     

     

    Amy Winehouse: Morreu

    Amy Winehouse: Morreu a cantora dos excessos e com voz de diva

    A cadeia de televisão Sky News e a BBC estão a avançar a notícia que a cantora foi encontrada morta no apartamento onde vivia

     

    Amy Winehouse: Morreu a cantora dos excessos e com voz de diva

    A cantora inglesa Amy Winehouse, 27 anos, foi encontrada morta hoje em casa, no norte de Londres, noticiou o canal de televisão Sky News.

    Em junho, a cantora cancelou toda a digressão europeia, que incluia uma passagem por Portugal, pelo festival Sudoeste.

    Britânica, natural de Londres, a cantora Amy Winehouse, completaria 28 anos no próximo dia 14 de setembro.

    Amy era famosa pela voz marcante e visual arrojado. Começou no mundo da música aos dez anos, quando fundou a sua própria banda amadora de rap Sweet'n' Sour, as Sour. Ganhou a primeira guitarra aos 13 anos e os 16 já cantava soul profissionalmente. O primeiro álbum (Frank ) foi lançado em 2003, o segundo (Back to Black) em 2006, atualmente trabalhava no terceiro disco. Amy cantava e compunha músicas de soul e Jazz famosas no mundo inteiro.

    Vinda de uma família judia composta de quatro pessoas, viveu a infância e adolescência em Londres com pai Mitchel Winehouse, a mãe Janis e seu irmão mais velho Alex Winehouse.

    Adepta de um estilo de vida atribulado, a sua carreira foi marcada por escândalos, exageros e problemas com drogas e álcool. Consumia drogas desde os 18 anos. Deixou a clínica de reabilitação em 2010, onde realizou um tratamento contra a dependência química.

    Os fãs garantem que será recordada acima de tudo pela música, apesar dos escândalos pelos quais ficou famosa.

    Vivian Maier

    Vivian Maier - A fotógrafa dos filmes não revelados

     

    Quando o acervo de uma babá de Chicago que fotografava cenas de rua nos anos 50 foi encontrado por acaso num leilão e comprado por 400 dólares, ninguém poderia imaginar que a história, que parece mais um roteiro de filme de aventura, seria a revelação de uma fotógrafa que merece todo o reconhecimento depois de anos de obscuridade.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Se uníssemos em uma só mulher a mágica de Mary Poppins, o olhar curioso sobre o mundo de Amélie Poulain e certa dose de excentricidade de Frida Kahlo, provavelmente o resultado seria uma mulher plural como Vivian Maier.

    Vivian Maier nasceu em Nova York, em 1926. Filha de uma francesa e de um austríaco, passou alguns anos na França, retornando aos EUA definitivamente em 1951. Ela viveu em Nova York por um tempo e, após esse período, mudou-se para Chicago, onde passou o resto de sua vida trabalhando como babá.

    Isso poderia ser uma história comum, como milhares que existem por aí, mas, além do talento para cuidar de crianças (segundo as famílias para quem trabalhou, ela era tão especial quanto Mary Poppins), Vivian possuía um olhar muito pessoal para a fotografia.

    Durante todo o tempo em que trabalhou como babá, e quem sabe até mesmo antes disso, ela fotografou a vida nas ruas. Suas imagens mostram pessoas de todas as camadas da sociedade, de diversas faixas etárias e em várias situações. As fotografias ilustram principalmente a sociedade americana das décadas de 50 e 60. Imagens de senhoras de classe mais abastada passeando calmamente pelas ruas, mendigos dormindo nas calçadas e crianças brincando formam um retrato da vida da época.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Mas não foi apenas a sociedade americana que a artista retratou: um dia Maier decidiu, segundo o relato da família para quem ela trabalhava na época, colocar uma substituta em seu lugar e passar seis meses viajando pelo mundo. O resultado disso são fotos tiradas em Los Angeles, Manila, Bangkok, Taiwan, Vietnã, Egito, Beijing, Itália, França, Argentina e Nova York.

    Boa parte das fotos reveladas até agora são das décadas de 1950 ou 60, mas sabe-se que existem ainda muitas fotos a serem reveladas que foram captadas nos anos posteriores.

    Contudo, apesar de todos os anos que passou tirando fotos, ninguém conhecia o seu trabalho, nem mesmo as pessoas para quem ela trabalhou. Isso porque Maier era extremamente reservada em sua vida pessoal. Nunca mostrou sequer uma fotografia para alguém e centenas de rolos de filmes continuaram sem ser revelados, ou seja, nem ela mesma viu como as imagens ficaram. Isso só mudou quando, em 2007, seus pertences foram leiloados, por não ter quitado algumas dívidas.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    John Maloof, na época o co-autor de um livro sobre um bairro de Chicago, pesquisava imagens do local e foi ao leilão com a intenção de comprar algumas fotografias que pudessem ajudar no seu trabalho. Nesse evento, ele comprou uma caixa com 30,000 negativos nos quais não havia nenhum indício de quem fosse o autor. Mas logo percebeu que essas imagens não iriam ajudá-lo na pesquisa e as deixou guardadas, até que sua curiosidade o levou a deter um olhar mais atento sobre elas.

    John percebeu que as fotos eram muito boas, que o autor daquelas imagens possuía um olhar diferenciado e decidiu comprar outros negativos. Em meio a esses negativos e rolos de filme ele encontrou um referência ao nome da autora, até então desconhecida. Fez algumas pesquisas e não encontrou nenhum resultado sobre ela. Mas, em 2009, uma nova busca pelo nome da babá revelou o obituário de um jornal local, relatando seu falecimento poucos dias antes da data da pesquisa.

    Diante desse novo resultado, John pode pesquisar mais sobre a vida de Vivian, entrou em contato com famílias para quem ela trabalhou e criou um blog para divulgar as fotografias. Além do blog, o projeto inclui a publicação de um livro com as imagens da fotógrafa e a filmagem de um documentário sobre ela.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    Muitos aspectos da vida de Maier ainda continuam obscuros. Ela era uma mulher muito reservada. As famílias que a empregaram relatam que ela nunca telefonava e que eles não conheceram ninguém que tivesse algum tipo de relação com ela. Sobre a sua personalidade todos concordaram que ela era um tanto excêntrica. Era uma anti-católica, feminista, socialista e crítica de cinema. Aprendeu inglês indo a teatros, mas seu inglês tinha um forte acento francês. Vestia-se diferente das mulheres de sua época, usando jaquetas e sapatos masculinos, além de um grande chapéu. E o acessório permanente que usava era a câmara pendurada ao pescoço.

    Existe um questionamento sobre o que Vivian Maier pensaria do projeto que envolve suas fotos. Muitas pessoas argumentam que ela mesma não faria isso - então, quem sabe seja uma invasão da privacidade à qual ela era tão apegada.

    Isso nunca saberemos. O que nos resta é torcer para que nas centenas de fotos que ainda serão reveladas possamos continuar enxergando o mundo através da ótica peculiar dessa mulher.

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    vivian maier fotografia chicago quotidiano cotidiano

    terça-feira, 19 de julho de 2011

    Mercury Prize

     

     

     

    rc77244eritacarmo-dd5d-d0af

     

    Mercury Prize: conheça os 12 nomeados e vote nos seus favoritos

    Vencedor é anunciado a 6 de setembro. PJ Harvey, Elbow, Anna Calvi, Metronomy e James Blake entre nomeados.

    A lista de 12 nomeados para o Mercury Prize, uma das distinções mais importantes em Inglaterra, foi hoje conhecida.
    James Blake e Anna Calvi, que recentemente estiveram no Optimus Alive'11; PJ Harvey, que este ano lançou o aclamado Let England Shake , e os Elbow, que no passado sábado tocaram no Super Bock Super Rock, são alguns dos possíveis vencedores.
    A campeão de vendas Adele encontra-se também no rol dos nomeados. Em 2010, os vencedores foram os londrinos The xx. Conheça aqui os nomeados de 2011 e diga-nos: quem é o seu favorito à vitória no Mercury Prize 2011?


    Anna Calvi - Anna Calvi

    Elbow - Build A Rocket Boys!

    James Blake - James Blake

    Katy B - On A Mission

    Metronomy - The English Riviera

    PJ Harvey - Let England Shake

    Tinie Tempah - Disc-Overy

    Everything Everything - Man Alive

    King Cresote & John Hopkins - Diamond Mine

    Adele – 21

     

    Ghost Poet - Peanut Butter Blues & Melancholy Jam

    Gwilym Simcock - Good Days at Schloss Elmau

    sábado, 16 de julho de 2011

    MÚSICAS E MÚSICOS ETERNOS
    Hoje resolvi viajar na emoção
    Das músicas antigas
    Não dos anos oitenta e setenta
    Mas dos anos cinqüenta e sessenta
    Onde o rock surgiu num frenesi
    Guitarra elétrica e o corpo numa dança apressada
    Gritava ao mundo sou rebelde
    Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard
    O rei do rock Elvis Presley
    Só quem viveu é quem sabe
    O quanto foi intenso
    Esta década da vida
    Chega então com o mesmo ritmo os anos sessenta
    Num estalo surge o maior sucesso de todos os tempos
    Que fez o mundo inteiro aplaudir
    E dançar muito ao som dos “The Beatles”
    Anos rebeldes, grandes movimentos pacifistas
    E manifestações contra a Guerra do Vietnã
    Aconteceu então no meio de tantos gritos
    O Festival de Woodstock símbolo deste período
    Lá estavam eles; Jimi Hendrix e Janis Joplin
    Milhões de jovens comparecem ao concerto,
    Que teve como lema “paz e amor”
    Como a música fazia parte
    Cantar era também a forma de contestar
    A guerra que o mundo teimava em ativar
    Os jovens tinham seus ídolos
    Que se consagraram para o mundo
    De The Rolling Stones, Pink Floyd, The Doors. Bob Dylan
    A tantos outros que brilhavam e encantavam seus fãs
    Assim a música surgiu em minha vida
    Para mim a época que mais talentos musicais tivemos
    De uma forma tão marcante que se eternizaram
    Sempre serão ouvidos e idolatrados
    Em todas as épocas e idades
    Nesses anos dourados eu menina
    Ficava entusiasmada
    Ouvindo a repercussão de todo aquele movimento
    E já ensaiava um rock ainda calçando 33
    Com o som do meu irmão nas alturas
    Mas no nosso Brasil surgia Celi campelo
    A primeira roqueira do País
    Cantando “Banho de Lua e Estúpido Cupido”
    E justamente nesse mês de julho
    O mundo comemorou no dia treze
    O Dia Mundial do Rock
    Minha gratidão
    A todos esses fantásticos músicos
    Que fizeram o mundo mais belo
    As emoções mais afloradas
    E que jamais passarão
    Glorinha Gaivota – GG
    Inverno -16/07/2011
    se quiserem ouvir:
    http://www.tropicalglen.com/

    domingo, 10 de julho de 2011

    © Fabio Stachi.

    A sedução do caos, por Fabio Stachi

     

    “Reflecte em macro o que sente: corpos, risos, choros, dores, luzes, sombras, texturas e matérias, fazendo de todos uma só composição e revelando toda diversidade que encontra em imagens. Nascido em São Paulo, formado em design, por presságio escolheu a fotografia como afecto e enamora a arte desde 2001." É assim que Fabio Stachi se apresenta, mas melhor é ver as suas fotos.

    fabio, fotografia, stachi
    © Fabio Stachi.

    O gosto pela fotografia vem de criança e, com a Canon analógica que comprou na adolescência, fotografava tudo à sua volta. O primeiro trabalho – um catálogo de moda - surgiu aos 21 anos. Três anos depois, Fabio e a namorada, Patrícia Costa - que é também a musa protagonista de grande parte dos seus trabalhos - gosta de explorar limites e lugares abandonados no decorrer do processo criativo. Atrai-os a sensação de fotografar num lugar com história, que tenha já sido palco de outras pessoas e vidas. Nestes espaços, Fabio nunca utiliza luz artificial, apenas a natural, e não limpa chão nem paredes. Um dos trabalhos mais tensos que fizeram teve como cenário o manicómio em Brodowski, no interior de São Paulo. Aí chegaram mesmo a perder-se, no escuro, sem conseguir encontrar a saída.

    Patrícia, psicóloga e apaixonada pelo mundo da fotografia (e pelo fotógrafo) não se incomoda com os cenários sujos. Com a missão de unir mente, corpo e coração, gosta de provocar - a si própria e aos outros - com imagens e palavras. Para Fabio, ela é “mais de metade do meu trabalho. Ela enfrenta, gosta, se empolga, não tem erro. Se eu falar para ela deitar num chão imundo com um centímetro de poeira, ela vai. Posso contar com ela para o que for. Acaba ficando um trabalho sem restrições. Não é qualquer modelo que faz isso.” .

    fabio, fotografia, stachi

    fabio, fotografia, stachi

    Em primeiro lugar, nasce o conceito; depois, a procura do melhor local e modelo para o ensaio; por último, a encenação. Nesse momento, dependendo da luz, das condições atmosféricas e mesmo do estado emocional dos envolvidos, tudo pode mudar. O resultado é, normalmente, um irresistível e apaixonante contraste entre a sedução provocadora de Patrícia – que ela diz ser absolutamente acidental - e os cenários caóticos captados pela objectiva de Fabio. O foco: as emoções humanas; a procura constante pelo lado intimista, expressionista, psicológico, sem a preocupação com regras ou conceitos estéticos. A missão não é tirar fotografias bonitas; o objectivo é mexer com os sentimentos de quem vê. Missão cumprida.
    Veja o site de Fabio.

    fabio, fotografia, stachi

    fabio, fotografia, stachi

    fabio, fotografia, stachi

    fabio, fotografia, stachi

    fabio, fotografia, stachi

     

    sábado, 9 de julho de 2011

    Viagem pela memória

    O dia em que eu... fiz a primeira pesquisa na internet [crónica de Rui Miguel Abreu] -

    O dia em que eu... fiz a primeira pesquisa na internet 

    Nesta viagem pela memória, sem saudades, recordamos os tempos em que a internet era um maravilhoso mundo desconhecido...

    Lembro-me muito pouco do meu primeiro acesso à  internet. Sei que aconteceu em casa de Nuno Markl, em Benfica, por volta de 1990. Na altura, encarava seriamente uma possível carreira de ator, tal o impacto das minhas prestações nalguns dos filmes que Markl e outros futuros valores do humor nacional produziam de forma caseira em lugares exóticos com nomes como "Rinchoa". No meu currículo tenho, por exemplo, um inesquecível papel como forcado amador de Santos-o-Velho que aqui há uns anos me valeu inclusivamente um telefonema a desoras de Sam The Kid, espantado por estar a ver na Sic Radical um filme em que eu ainda ostentava uma basta cabeleira. O tempo, isso é mais que certo, tem essa capacidade, como o vento, de tudo levar...
    Mas, de volta à internet. Quando comecei a trabalhar n'A Capital, no verão de 1989, a redação ainda não tinha sido informatizada. Penso até que o martelar que poderá levar os meus vizinhos nesta esplanada a pensar que estou zangado com alguma coisa se deve ao facto de nesses tempos ser necessário carregar nas teclas das máquinas com alguma força para conseguir que as letras surgissem do lado de lá das fitas gastas de tanto uso. Os computadores vieram pouco depois, mas complicavam mais do que ajudavam no início, tal a sua lentidão e os constantes problemas que levantavam. Mas não havia ainda internet na redação. Para escrever sobre os Rolling Stones quando nos visitaram pela primeira vez em 10 de Junho de 1990, por exemplo, tive que gastar horas infindas na hemeroteca de Lisboa cuja única vantagem era ser praticamente paredes meias com a redação d'A Capital, no Bairro Alto. É verdade, o meu primeiro emprego foi num jornal do Bairro Alto, vespertino ainda por cima, o que me obrigava a escrever pela noite dentro quando havia concertos, por exemplo. Se fosse hoje, enviaria o texto do conforto do meu próprio sofá.
    Esta crónica semanal, garanto, pode lidar com a memória e ainda assim não investir no pantanoso terreno da saudade. Não tenho saudades desse tempo em que o acesso à informação era complicadíssimo, em que o prazo de espera para um disco encomendado de Inglaterra se podia facilmente dilatar das semanas até aos meses, em que os concertos eram mais esporádicos do que regulares, mesmo os de bandas nacionais, e em que os números das edições eram ridiculamente microscópicos. (E só um parêntesis aqui: no último número da Wire, um leitor que por carta à redação acrescenta a sua posição ao debate sobre a dicotomia da música livre / crise da indústria que tem tomado algum espaço nas páginas das mais recentes edições desta publicação afirma que o número de álbuns editados nos Estados Unidos evoluiu de 36 mil em 2000 para mais de 106 mil em 2008... Salvaguardadas as devidas proporções, o panorama editorial nacional deve ter conhecido um crescimento em tudo idêntico e a vitalidade editorial da música portuguesa aí está para o comprovar).
    Agora a sério, de volta à internet. O meu email é inundado diariamente de informação proveniente das mailing lists que optei por assinar e até de algumas fontes em que nunca escolhi beber: lojas de discos, publicações online e editoras fazem-me saber as novidades com a mesma rapidez que também beneficia subscritores desses serviços noutros locais do mundo. A net eliminou distâncias, colocou-nos a todos na rede e tornou a audição de música extremamente simples. Essa é que é a verdade. Mas não ter saudades do passado, não significa que se deva desconhecê-lo. É que nem sempre foi assim. E sinceramente acredito que tanta gratificação instantânea no que ao acesso à música diz respeito não ajuda a que se valorize devidamente o que se ouve. Outra conversa para outra altura, com certeza, mas é o que penso.
    Foi por isso mesmo com total entusiasmo que diante de um monitor de computador que a minha memória hoje guarda como um adereço qualquer saído de um episódio do Espaço: 1999 (googlem, sff) ouvi o Nuno responder à minha pertinente pergunta "mas o que é isso da internet, afinal?" com um clarividente "é pá, escreves aqui o que procuras e isto encontra!". "Ai é?", retorqui eu em tom de desafio. "Então escreve aí Tom Waits". Sim, já sei que o nome do velho Tom deve ser o campeão de menções nas sete edições desta coluna, mas é assim com os primeiros amores - nunca se esquecem, só crescem. Na altura, qualquer edição da Rock & Folk, do NME, Melody Maker, Les Inrockuptibles, da BLITZ brasileira e do BLITZ português, do Expresso ou de qualquer outra publicação em que eu apanhasse alguém a discorrer sobre o meu Nighthawk favorito era um pequeno tesouro, lido e relido até nada restar nas entrelinhas tal a raridade com que tais objetos apareciam nas bancas. Mas aquele ultra-futurista monitor de luz esverdeada lá encontrou o Tom Waits. Acho que deu para ver um filme (ou dois...) enquanto a página carregava, mas no final foi um admirável mundo novo que se estendeu à minha frente.

    segunda-feira, 4 de julho de 2011

    Journey

    Os rostos de Manuel Librodo

    Manuel Librodo percorreu o mundo durante quatro anos numa viagem que lhe ofereceu a oportunidade de captar imagens com um profundo sentimento. Conheça alguns dos seus rostos...

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo  48885707.Krys08

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo  42069520.Xx01

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 48643902.Highcon02

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 42069521.Xx02

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 49638466.Kancha01

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 46762359.Copenhagen18

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 32271382.People010

     Rosto Mundo Portraits Fotografia Manuel Librodo 65010662.Ucmlcvnp.003

    sábado, 2 de julho de 2011

    O dia em que eu... me apaixonei por "Lay Lady Lay" de Bob Dylan

    O dia em que eu... me apaixonei por "Lay Lady Lay" de Bob Dylan [crónica de Rui Miguel Abreu] -

    O dia em que eu... me apaixonei por "Lay Lady Lay" de Bob Dylan

    Ou os mistérios das canções que nos assombravam - ainda assombram? - antes da era da televisão por cabo e da internet.

    Bob Dylan lançou o álbum Nashville Skyline em Abril de 1969, um mês antes de eu nascer. Nesse álbum há várias canções extraordinárias, a começar logo no tema de abertura, "Girl From The North Country", que Dylan interpreta ao lado de Johnny Cash. Mas há nesse disco uma outra canção que me assombrou durante anos e que ainda hoje considero ser uma das mais incríveis canções de sempre: "Lay Lady Lay".
    Lembro-me do primeiro carro dos meus pais e de longos passeios de Coimbra até à Figueira da Foz ou até à Serra do Buçaco. O rádio ligado era uma constante nessas viagens. Hoje, esse tipo de percursos faz-se por auto-estradas e de forma muito rápida, mas na época essas viagens pareciam demorar uma eternidade, sobretudo os regressos a casa ao final do dia. O rádio funcionava por isso mesmo como uma distrcção, como o modo perfeito de complementar o lento desenrolar da paisagem a partir da janela do carro. Numa dessas viagens, ouvi um dia uma canção cuja melodia me agarrou sem pedir licença. Isso há-de ter acontecido por volta dos meus 10 anos, quando comecei a descobrir a música de uma outra forma, a perceber que as canções podiam despoletar emoções e sublinhar momentos de forma quase perfeita. Foi o caso, quando esse tema de Dylan apareceu na rádio.
    Era de noite e "Lay Lady Lay" surgiu quase no final da viagem de regresso a casa, perfeito remate para um dia cheio de azul de mar ou de verde de serra, já não consigo precisar, mas certamente feliz como foram a maior parte dos meus dias de infância. Fiquei tão arrebatado pela canção que despertei do embalo do carro e coloquei-me em posição de alerta para não deixar escapar o nome que o locutor deveria certamente dizer daí a nada. Só que o meu pai, que não tinha percebido que eu estava a aguardar ansiosamente que o locutor falasse, estacionou o carro e desligou o motor, desligando também o rádio. Quando lhe implorei que o voltasse a ligar, já o locutor estava a anunciar a próxima canção. Não descobri nesse dia quem era Dylan ou que o tema em causa tinha por título "Lay Lady Lay".
    Apesar de nas semanas seguintes ter andado atento ao programa em que tinha ouvido aquela canção, não a voltei a ouvir. Anos mais tarde voltei a cruzar-me com ela por instantes, de novo na rádio, mas mais uma vez não consegui perceber nem o nome do autor nem o título da canção. Mas por alguma razão, na minha memória gravei a melodia, o refrão e parte da letra - ou pelo menos o que eu entendia ser a letra: não esquecer que os Everly Brothers recusaram a canção oferecida por Dylan antes da edição de Nashville Skyline por terem pensado que ele cantava " Lay lady lay / Lay across my big breasts, babe ", equívoco só comparável ao de quem pensava que Hendrix cantava "E xcuse me while I kiss this guy "... Talvez eu já soubesse que a vida dá voltas e que é sempre possível voltarmos a cruzar-nos com certas canções noutras curvas da vida. E assim foi.
    Anos mais tarde, em 1990, já nestas andanças do jornalismo musical, recebi para crítica uma caixa antológica de quatro CDs dos Byrds. A meio do terceiro CD tive uma enorme surpresa e reconheci "Lay Lady Lay" como a canção que procurava há anos. Percebi imediatamente que aquela era uma outra versão, mas a ficha artística do disco permitiu-me chegar muito rapidamente até ao autor e daí até à sua gravação original de "Lay Lady Lay". Poder finalmente ter essa canção em meu poder significou acrescentar à minha colecção uma espécie de cápsula do tempo e ouvi-la leva-me sempre até ao banco de trás do primeiro carro dos meus pais, a minha primeira janela para o mundo, muitos anos antes da internet, da TV por cabo e de todas essas coisas.
    A minha filha hoje não teria esse problema. Terá certamente no seu telemóvel uma aplicação que desvenda automaticamente estes mistérios e que não só lhe revela o título e os autores das canções que lhe captam a atenção, como provavelmente lhe coloca a opção de compra à distância de um simples click... Ainda haverá canções capazes de nos perseguirem e assombrarem assim durante tanto tempo neste tempo sem segredos?

    Yanni

     

    Horacio Guzman: as memórias dos habitantes de Barcelona

     

     

    Horacio Guzman embarcou numa verdadeira aventura pela cidade de Barcelona. Objectivo: encontrar e fotografar a pessoa mais velha, revelando as suas memórias de vida. Em “ Timeless memories”, o fotógrafo espanhol conhece não só Ana Maria (prestes a completar 109 anos) como outros habitantes, protagonistas de vidas extraordinárias. As imagens deste projecto juntam fotografias de um passado jovem às mãos actuais envelhecidas pelo tempo.

    ZZ64CD094D.jpg

    "Apaixonei-me pela fotografia, a partir do momento que tirei a primeira imagem”. O espanhol Horacio Guzman soube que tinha encontrado a sua vocação. Através dela, podia agora registar e imortalizar aquilo de que mais gostava: pessoas.

    Em Timeless memories, o fotógrafo lançou-se numa extraordinária aventura pela sua cidade-natal. Horacio queria encontrar a pessoa mais velha de Barcelona e fotografá-la. O objectivo porém, não se prendia só com tirar um simples retrato. Era importante captar também as suas memórias de vida. Saber o caminho que um passado jovem tinha percorrido, até chegar a um presente envelhecido pelo passar dos anos.

    Durante semanas fotografou vários habitantes, com muitas e diversas histórias para contar. Um dia pensou ter acabado a sua busca, quando conheceu Matilde, que tinha 101 anos. Mas no dia seguinte levaram-no até Ana Maria. No próximo mês de Julho, esta barcelonesa vai festejar o seu 109º aniversário.

    A forma original que o artista encontrou para juntar “estas vidas” foi registá-las na mesma imagem: o passado (já) vivido e os dias actuais. Cada um dos 11 protagonistas mostra uma fotografia da sua juventude ao lado das suas mãos no presente. Conheça as vivências de cada um neste emocionante projecto de Horacio:

    1) Cristina tinha 21 anos quando lhe foi tirada esta fotografia. Toda a vida trabalhou naquilo que adorava: era cabeleireira. Hoje tem 65 e infelizmente já deixou a profissão. Tem a mão direita praticamente paralisada;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    2) Josefa, hoje com 77 anos, tinha apenas 7 na fotografia. Trabalhou durante muitos anos numa loja e adora estar com os seus bisnetos;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    3) Uma chinesa em Barcelona. Chu Ju já vive na cidade há mais de 45 anos. Tem actualmente 80, mas pouco fala espanhol. Gosta especialmente de jogar bingo e de pássaros. Na imagem tinha 23 anos;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    4) Maria Josefa tinha 20 anos no retrato que mostra. Sempre foi dona de casa. Hoje com 83, relembra alguns dos dias mais felizes da sua vida: quando casou e quando nasceu a sua bisneta;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    5) Maria Rosa tem também 83 anos. Na fotografia, acabara de atingir a maioridade, 18. Trabalhou num bar e não pôde continuar os seus estudos por causa da Guerra Civil Espanhola. Quando o seu filho nasceu, foi o dia mais feliz da sua vida;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    6) Toni tinha 23 anos. Actualmente já vai nos 83. Trabalhou numa frutaria e sempre foi muito activo: gosta de passear e andar a pé. O dia que mais recorda foi quando casou;
    toni bw_20110621_07_bo.jpg

    7) Maria tem 84 anos. Teve muitos empregos ao longo da vida, mas trabalhar numa loja de roupa foi o que mais gostou. Na imagem tinha 19 anos;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    8) Benita, de 86 anos, tinha apenas 8 quando foi fotografada. Sempre foi dona de casa e pouco frequentou a escola, como Maria Rosa, porque a Guerra Civil Espanhola não o permitiu;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    9) Antonio tinha 22 anos. Hoje, tem 88. Foi pintor e não esquece o dia 25 de Janeiro de 1939: com fome e escondido num abrigo para escapar à guerra, viu um homem deixar fora uma caixa de madeira. Decidiu ir buscá-la e, para seu espanto, estava cheia de carne em bom estado de conservação. Agarrou-a e correu para casa, onde estava a família.
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    10) Matilde já ultrapassou uma centena de vida: tem 101 anos. Foi designer e costureira de camisas e tinha apenas 1 ano na imagem;
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice

    11) Nascida a 23 de Julho de 1902, Ana Maria está prestes a completar 109 anos. Dona de casa, diz que o segredo para uma vida tão longa “é ser feliz”. No retrato, já tinha 80.
    barcelona, fotografia, guzman, horacio, idosos, velhice