Para mim, o amor é mais ou menos como o sol.
Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando
o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos.
Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro,
melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados
para o horizonte e para o céu.
Faz a gente se despir e seca as roupas no varal.
Se engana quem pensa que ele é constante.
O amor às vezes queima e muda de cor.
Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia,
mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo.
Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol.
Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte.
E brilha até o infinito.
Clarissa Corrêa
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