quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Margusta


Hoje não me apetece ser forte.
Deixem-me chorar!
Desventrar todas as feridas e mágoas
tatuadas a fogo nas vísceras da alma.
Deixem-me chorar,
não sou essa fortaleza edificada,
onde o sorriso sempre floresce nas janelas...
Hoje sou o sal da água, no azul a alastrar,
gaivota sem peito para nidificar ,
suspiro de luz, sopro de velas,
porto sem abrigo, tempestade de mar...
Deixem-me chorar!!!


©Margusta.

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