segunda-feira, 21 de junho de 2010

 

 

Dreamer -- Emmerson Nogueira Depois de 1,2 milhão de discos vendidos, uma coisa é certa: ninguém faz uma versão acústica como Emmerson Nogueira. Um dos maiores fenômenos da indústria fonográfica brasileira na década, esse mineiro de São João Nepomuceno firmou uma assinatura, reconhecível em qualquer uma das recriações de hits do pop internacional que vem fazendo desde 2001. Nos últimos anos, não foram poucos os que se deixaram pegar de surpresa pela audição de "Kayleigh" (Marillion), "Forever Young" (Alphaville) ou de "Give a Little Bit" (Supertramp) para depois perguntar: quem é esse cara que está fazendo isso? Agora, para a felicidade de quem o conhece -- ea surpresa de quem não o conhecia (ou achava que conhecia) --, Emmerson vem com Dreamer, seu oitavo álbum e um passo adiante numa carreira que sempre driblou toda obviedade que apareceu pelo caminho. Com a mesma voz encorpada eo mesmo violão de sotaque folk com o qual se acostumou a extrair novos sabores de guloseimas radiofônicas bem conhecidas, o artista agora traça novos rumos. E mais: munido da mesma confiança com que embarcou nos três volumes do Versão Acústica, nos dois discos ao vivo e nos álbuns dedicados ao Clube da Esquina (Milton, Minas e Mais) e aos Beatles. Por um lado, o título Dreamer faz alusão à canção de mesmo nome, que esse fissurado por Supertramp escolheu para reler no novo trabalho -- e quem se dispuser a cotejá-la com a original, do LP Crime of The Century, de 1974, vai encontrar uma música ...

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