Um poeta
.
E um amigo
Nas mãos do sonho
E no canto da melodia
Povo de arados
E enxadas de colheitas
Depositadas no horizonte
No vento do espigueiro
De alma gemendo na bravura
A cada golpe de enxada
Manhã de esperança
Rasgada pelo arado
Cavada nas entranhas
Do choro do poeta
Pão de ontem
Que tua vida-Criança
De olhos sentados no vazio
vai esperando a solidão
by Jorge Pereira
1 comentário:
E todas as palavras viram sonhos nas mãos do poeta.
Beijos
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