Juan Francisco Casas Ruiz tem a vocação e o olhar de conseguir transferir a realidade para desenhos a partir da técnica com canetas esferográficas comuns.
Quando nos deparamos com as pinturas de Juan Casas, pensamos que seja apenas uma mera reprodução de uma fotografia em escala maior. Mas, ao observarmos mais de perto, verificamos que toda sua arte é feita com canetas comuns.
Licenciado pela Universidade de Granada de Belas Artes (1999), começou como pintor tradicional. E este início foi de grande importância para que sua criatividade começasse a ganhar asas para o que hoje consegue reproduzir. Tudo começou de uma forma muito sutil. A partir de fotos com amigos tiradas em ocasiões festivas e descontraídas, reproduzia-as com canetas como forma de obter o maior realismo possível. Com o tempo, a prática o levou quase a uma perfeição. Em cada obra chega a utilizar de 14 a 18 canetas e pode levar semanas até a finalização de uma obra.
O interessante ao observar seus desenhos, além do jogo de luzes, é o movimento que se obtém, que sugere um efeito tridimensional. Sua inspiração são corpos femininos devido à dificuldade em desenhá-los por causa das suas formas harmoniosas e angulares. A base para o desenho começa desde a escolha de uma foto peculiar e caminha para ampliação do mesmo em rascunho em escala maior. Algumas de suas escolhas são apenas a reprodução de olhares, sorrisos ou ângulos inusitados. Esta sensualidade, que é bem explorada pelo artista, é o fator que ajuda em toda esta profundidade que acompanha em seu trabalho.
Ganhador de diversos prêmios, em média chega a vender cada pintura por 3.750,00 euros. Aprecie um pouco mais os detalhes desse artista.
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