quinta-feira, 22 de abril de 2010




Moleskine é simplesmente um notebook de capas pretas envolvido por um elástico, que foi utilizado por diversos artistas e intelectuais. Desde Van Gogh, Matisse, Céline a Hemingway, todos perpetuaram suas notas num Moleskine e através dele moldaram a cultura que herdamos.

De uma forma ou de outra, nos dias que correm várias pessoas usam este notebook, quer pela utilidade, quer pelo fascino da marca, ou talvez com a vã esperança da inspiração divina. Não contesto de forma alguma o Moleskine, pelo contrário, acho-o extremamente elegante, prático e com uma óptima qualidade. O que considero verdadeiramente hilariante é vê-lo nas mãos de pessoas que não o usam, mas passeiam-no simplesmente pelo facto de se julgarem mais eruditos por andarem com um. Assim, como quem não quer a coisa, sempre se pode dar uma de intelectual e dizer que foi o notebook de Ernest Hemingway - sempre fica bem, não?

Durante um período da minha vida, usei Moleskine - falarei sobre isto oportunamente - mas actualmente, para que conste - chamem-lhe rebeldia - prefiro o papel de 100gr de um Winsor & Newtow. Uma fase, talvez.



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