Nesta valsa da vida desnudo-me para ti
Dançando mil valsas ao sabor do mar
Quando os teus olhos como luas de vento
Partiram em orvalhos de sofrimento
Nesta dança a compasso dos ecos do tempo
Na suavidade dos tempos na dor sentida
Ficarás eternamente nos sons da vida
Não olhaste para trás seguiste a dança
Perseguindo o sonho ao ritmo da valsa
Saberás que nela vivo e te sigo
Mesmo que ausente de ti
Persigo mil sois em cada flor
Em sangue e lágrimas de rima e dor
Na suavidade de uma valsa
Encontraste-te numa última
No meu coração na cadência do sonho
Na partida do passado ao encontro da vida
(Fátima Santos)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A ÚLTIMA VALSA
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