Taku nasceu , cresceu e vive no Japão, mas assume-se um "português de coração". A paixão pelo fado trouxe-o a Portugal, onde aprendeu a nossa língua, começou a cantar e se tornou numa cara conhecida nas casas de fado de Lisboa
As boas relações entre Portugal e o Japão, para além de todo o aparelho institucional que existe e sempre terá de existir, faz-se sobretudo, hoje como no século XVI, quando ao Japão chegaram os primeiros Missionários, assim: criando relações de amizade; estimulando a curiosidade mútua; chegando, sobretudo, ao conhecimento daquilo que Taku disse ter encontrado logo que tocou nos Fados de Amália Rodrigues: a Alma! A alma uns-dos-outros, "quer-se" dizer! Muitos Parabéns, Taku! De verdade: Muitos Parabéns! Pessoalmente, nunca esquecerei o grupo de 15-20 Jovens, estudantes da Universidade Sophia, de Tóquio, que em meados dos anos 80 fizeram um curso de Português na minha cidade. Um desses valentes estudantes, hoje executivo de uma das grandes marcas nipónicas, e extraordinário amante da nossa língua e da nossa cultura, ainda nos visita, fielmente, quase todos os anos. E tem sido assim desde há quase vinte anos a esta parte! Numa palavra: mesmo através da grande diversidade cultural e, consequentemente de sensibilidade, uma coisa é absolutamente certa: a Amizade é possível! Oxalá assim possa ser sempre e cada vez mais. Nomeadamente entre estes dois países dos extremos: o do Extremo-Oriente e, no nosso caso, o do Extremo-Ocidente.
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