sexta-feira, 30 de maio de 2014

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector e o seu jornalismo instrospectivo

 

 

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Antes de produzir o seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector já atuava na Agência Nacional, órgão governamental da Era Vargas, que tinha parceria com o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no qual exerceu o ofício de tradutora. Depois foi encaminhada para o setor de reportagem, trabalhando como editora e repórter e para o jornal A Noite. Também escreveu reportagens e artigos que foram publicados nos jornais do Rio e em outros estados.

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Logo depois trabalhou em Correio da Manhã, Diário da Noite, Senhor, Manchete, Fatos e Fotos e Jornal do Brasil. Escreveu cerca de 450 colunas que abordavam o universo da mulher e como entrevistadora, publicou cerca de 100 textos e 300 crônicas. Também atuou, em 1952, no tablóide antigetulista chamado Comício, como Tereza Quadros e em 59, utilizando o pseudônimo Helen Palmer.

Se por um lado, alegava que detestava dar entrevistas porque a deformava, por outro lado, Clarice gostava de entrevistar. Nelas, mantinha uma certa singularidade: o diálogo introspectivo.

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Era uma espécie de pingue-pongue, quase um jogo de perguntas e respostas com algumas alternâncias, juntamente com questionamentos que suscitavam um mergulho no interior dos seus entrevistados. Segundo ela, era preciso se expor para conseguir captar a confiança dos entrevistados, a ponto deles próprios também se exporem.

Em uma das entrevistas, Clarice pede uma autodefinição à cantora Maísa: - Como é que você se define Maísa? - Uma pessoa essencialmente boa de coração, bastante insegura, mas já a caminho do encontro. Nunca fiz meu autorretrato.

Mesmo não tendo o "enfoque jornalístico", como o Zevi Guivelder, chefe de redação da revista Manchete alegava, Clarice domava bem a arte de "olhar para dentro". Isso já bastava.

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector e o seu jornalismo instropectivo

 

 

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Antes de produzir o seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector já atuava na Agência Nacional, órgão governamental da Era Vargas, que tinha parceria com o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no qual exerceu o ofício de tradutora. Depois foi encaminhada para o setor de reportagem, trabalhando como editora e repórter e para o jornal A Noite. Também escreveu reportagens e artigos que foram publicados nos jornais do Rio e em outros estados.

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Logo depois trabalhou em Correio da Manhã, Diário da Noite, Senhor, Manchete, Fatos e Fotos e Jornal do Brasil. Escreveu cerca de 450 colunas que abordavam o universo da mulher e como entrevistadora, publicou cerca de 100 textos e 300 crônicas. Também atuou, em 1952, no tablóide antigetulista chamado Comício, como Tereza Quadros e em 59, utilizando o pseudônimo Helen Palmer.

Se por um lado, alegava que detestava dar entrevistas porque a deformava, por outro lado, Clarice gostava de entrevistar. Nelas, mantinha uma certa singularidade: o diálogo introspectivo.

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Era uma espécie de pingue-pongue, quase um jogo de perguntas e respostas com algumas alternâncias, juntamente com questionamentos que suscitavam um mergulho no interior dos seus entrevistados. Segundo ela, era preciso se expor para conseguir captar a confiança dos entrevistados, a ponto deles próprios também se exporem.

Em uma das entrevistas, Clarice pede uma autodefinição à cantora Maísa: - Como é que você se define Maísa? - Uma pessoa essencialmente boa de coração, bastante insegura, mas já a caminho do encontro. Nunca fiz meu autorretrato.

Mesmo não tendo o "enfoque jornalístico", como o Zevi Guivelder, chefe de redação da revista Manchete alegava, Clarice domava bem a arte de "olhar para dentro". Isso já bastava.

Peter Murphy

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Peter Murphy

Joey Blake and Bobby McFerrin vocal improvisation

PETER MURPHY

PETER MURPHY VOLTA A SÃO PAULO

 

Mal parece ter saído do Brasil e já está de volta.
Peter Murphy fará show de lançamento de seu novo trabalho, LION, mas sem descartar os clássicos de outrora.

 

 

 

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Peter Murphy, o líder da lendária banda pós-punk, Bauhaus, voltará ao Brasil. Mas dessa vez, ele chega com os dois pés na porta, para o lançamento de seu novo disco LION.

A última passagem do britânico morcego em terras tupiniquins foi a menos de um ano, na gélida noite de 13 de agosto de 2013, comemorando os 35 anos da banda que deu vida ao estilo Gothic Rock. Nessa data, o repertório foi 90% Bauhaus e o restante, músicas de seu trabalho solo.

Dessa vez, a celebração será pelo novo trabalho, o disco LION, com previsão de lançamento para Junho. Mas isso não significa que seus clássicos não surgirão sobre o palco. Obviamente pérolas de 1979 a 1983 virão para nos encher os olhos.

A realização deste show fica sob responsabilidade da produtora Let's Move Retro, que já trouxe nomes como Wayne Hussey (The Mission), Andy Rourke (The Smiths), entre outros. E, em listas futuras já tem DE/VISION, New Model Army e, por aí vai.

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Dia 19 de julho de 2014, às 21h00

LOCAL: CLUBE PRIMEIRO DE MAIO

AV. PORTUGAL, 79 - SANTO ANDRÉ - SP

Para quem ainda não viu, nem ouviu nada do novo trabalho do senhor de 56 anos. Aí vai:

HANG UP

I AM MY OWN NAME