quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Mulher!

 

Mulher!

Na tela pintada por um pintor solitário

Um rabisco de beleza do teu olhar

Que me fixa e lentamente me hipnotiza

Uma flor colhida do Éden.

A tua delicada e macia pele

Tocada pelos Deuses latinos.

Os teus lábios juntos aos meus;

O encontro de dois Mundos distintos,

Dois sonhos que se cruzam e se unem

Dois corpos que na intimidade se formam num.

Dentro desse sonho abstracto e irreal

Uma imagem de uma Deusa bela como Vénus;

Preenche o altar vazio do meu coração

E enche de alegria o universo dos prazeres,

E as nossas mãos se cruzam neste ritual

Secreto e silencioso à sombra da luz da lua!

Uma palavra que nunca é pronunciada

Olhares interligados que se devoram;

Um perfume que queima a mais cruel das almas,

Uma cama que ficou por arrumar.

Perto de ti, tudo é irreal... Imaginário;

Uma carícia que me queima a pele;

Em odores exóticos e românticos.

by Jorge Pereira

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mulher

Mulher!

Na tela pintada por um pintor solitário

Um rabisco de beleza do teu olhar

Que me fixa e lentamente me hipnotiza

Uma flor colhida do Éden.

A tua delicada e macia pele

Tocada pelos Deuses latinos.

Os teus lábios juntos aos meus;

O encontro de dois Mundos distintos,

Dois sonhos que se cruzam e se unem

Dois corpos que na intimidade se formam num.

Dentro desse sonho abstracto e irreal

Uma imagem de uma Deusa bela como Vénus;

Preenche o altar vazio do meu coração

E enche de alegria o universo dos prazeres,

E as nossas mãos se cruzam neste ritual

Secreto e silencioso à sombra da luz da lua!

Uma palavra que nunca é pronunciada

Olhares interligados que se devoram;

Um perfume que queima a mais cruel das almas,

Uma cama que ficou por arrumar.

Perto de ti, tudo é irreal... Imaginário;

Uma carícia que me queima a pele;

Em odores exóticos e românticos.

by Jorge Pereira

Mulher

Mulher!

Na tela pintada por um pintor solitário

Um rabisco de beleza do teu olhar

Que me fixa e lentamente me hipnotiza

Uma flor colhida do Éden.

A tua delicada e macia pele

Tocada pelos Deuses latinos.

Os teus lábios juntos aos meus;

O encontro de dois Mundos distintos,

Dois sonhos que se cruzam e se unem

Dois corpos que na intimidade se formam num.

Dentro desse sonho abstracto e irreal

Uma imagem de uma Deusa bela como Vénus;

Preenche o altar vazio do meu coração

E enche de alegria o universo dos prazeres,

E as nossas mãos se cruzam neste ritual

Secreto e silencioso à sombra da luz da lua!

Uma palavra que nunca é pronunciada

Olhares interligados que se devoram;

Um perfume que queima a mais cruel das almas,

Uma cama que ficou por arrumar.

Perto de ti, tudo é irreal... Imaginário;

Uma carícia que me queima a pele;

Em odores exóticos e românticos.

by Jorge Pereira

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Meus sonhos

Meus sonhos

Quero dar luz aos meu sonhos
Com candeia sem pavio
Onde estrelas não brilham
E o silêncio navega
Atraca
Num porto
Sem palavras
Sem som
Na minha barca
que te abarca
Sem nunca rumar
Sempre atracado nos sonhos
Deste porto

by Jorge Pereira

sábado, 29 de novembro de 2014

Vê agora

Vê agora
Vê agora esse barco ancorado
que jaz timido a teu lado
assim tão esquecido das cores da juventude
pela salsugem do tempo e dos amores das ondas
sereias encantadas..deste e de outros mares...
Repara és tu ,ai..que como ele te escondes
no ângulo mais recôndido deste cais
Sofrendo o abandono da aragem mais fina e luzidia .
Emerso no lodo e nas neblinas das manhãs
onde a pureza aí,até parece não voltar jamais
Desvenda os olhos...rompe o nevoeiro que há em ti
e vem abrir o braços aos ventos varonis.
deixa-os velejar ao sol do meio-dia
e verás as cores de outrora a voltar e as velas a enfunar
Quando partires na maré de um belo dia....
By Jorge Pereira

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A matéria das palavras

 

A matéria das palavras
Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma
perfeição
especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.


Ana Hatherly

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Paul Celan

Fala Também TuFala também tu,
fala em último lugar,
diz a tua sentença.
Fala —
Mas não separes o Não do Sim.
Dá à tua sentença igualmente o sentido:
dá-lhe a sombra.
Dá-lhe sombra bastante,
dá-lhe tanta
quanta exista à tua volta repartida entre
a meia-noite e o meio-dia e a meia-noite.
Olha em redor:
como tudo revive à tua volta! —
Pela morte! Revive!
Fala verdade quem diz sombra.
Mas agora reduz o lugar onde te encontras:
Para onde agora, oh despido de sombra, para onde?
Sobe. Tacteia no ar.
Tornas-te cada vez mais delgado, irreconhecível, subtil!
Mais subtil: um fio,
por onde a estrela quer descer:
para em baixo nadar, em baixo,
onde pode ver-se a cintilar: na ondulação
das palavras errantes.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Em pleno azul

Com horror mal disfarçado
sincero desgosto (sim!)
lágrima azul aflita
mão crispada de piedade
vêem-me passar cantando
calamidades desastres
impossíveis de evitar
as mães
as minhas a tua
as que estropiam ternamente os filhos
para monótono e prudente
avanço da família

E quando páro e faço a propaganda
dos lugares mais comuns da poesia
há um terror quase obsceno
nos seus olhos maternais

Então prometo congressos
em pleno azul

Prometo uma solução
em pleno azul

Prometo não fazer nada
em pleno azul

sem consultar o «bureau»
em pleno azul

Visivelmente sossegadas
é a hora de não cumprir
de recomeçar cantando
calamidades desastres
ruínas por decifrar

*

Se eu não estivesse a dormir
perguntaria aos poetas
A que horas desejam que vos acorde?

Vamos decifrar ruínas
identificar os mortos
dormir com mulheres reais
denunciar os traidores
e atraiçoar a poesia
envenenada nas palavras
que respiram ausência podre
vamos dizer sem maiúsculas
o amor a vida e a morte

*

E as mães
onde estão elas?

As mães rezam as mães
cosem farrapos de dor
as mães gritam
choram
uivam
no espesso rio de um sono
já quase só animal

Alexandre O´Neill

domingo, 16 de novembro de 2014

by Ana Hatherly

A matéria das palavras

Estamos aqui. Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.

O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.

Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.

Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.

Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.

Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma
perfeição
especialista em fracassos.

Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.

Lee Ritenour & Dave Grusin Live at Java Jazz Festival 2013

John Zorn - Jazz in Marciac - Live 2010 (Full Show)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vazios

 

Deita-te
nos algodões brancos
que preparei
já a pensar no sonho
Come regalada
dos meus labios
avermelhados de febre
que não se debatem
Mas não me interrompas
o silêncio
Saboreia do meu corpo
estendido
Pisa com o teu peito fragil
o meu
Que te envia
Em ritmado tambor
e neste movimento igual
o teu respirar
axfixiado pelo meu
Nada me perguntes..
Pelas frinchas do meu ser
a neve cai
eu escrevo
na alma só de vazios

by Jorge Pereira

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O QUE IMPORTA É O AMOR

 

O fotógrafo e escritor Marcelo Vinicius retrata com delicadeza e sensibilidade um casal homossexual.

 

 

 

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Idade, etnia, religião ou sexo. Quando o assunto é amor, nada disso importa. Na série da exposição fotográfica intitulada “Amo como ama o amor”, o fotógrafo e escritor Marcelo Vinicius procura retratar com delicadeza e sensibilidade um casal homossexual, formado por duas garotas. Para tentar combater o preconceito e mostrar que um casal homossexual é exatamente igual a qualquer outro, Marcelo Vinicius procura desenvolver este projeto fotográfico para tratar de um tema que levanta questões atuais e sérias na nossa sociedade: homofobia, amor, preconceito e valores humanos.

Nas fotografias, Marcelo Vinicius pretende mostrar casais do mesmo sexo, um casal de garotas, de forma simples, romântica e alegre. “Sem banalidade, o objetivo é deixar claro que o que essas pessoas estão reivindicando é o mesmo que qualquer casal heterossexual busca: o direito de ser feliz”, destaca.

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Segundo o fotógrafo, sua intenção é desconstruir a imagem de “romance ideal” apenas entre pessoas do sexo oposto e ampliar o imaginário popular acerca da ideia de romantismo. Por isso, o título do projeto é um trecho da citação do escritor poeta Fernando Pessoa que diz: “Amo como ama o amor”, que pode ser encontrado no texto: “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”.

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Essa exposição fotográfica pretende ser realizada junto ao lançamento do romance “Minha querida Aline” que tem a mesma temática: amor e homossexualidade, do também fotógrafo e escritor Marcelo Vinicius, em Feira de Santana, na Bahia. Assim, compondo um evento cultural que envolverá sarau literário, lançamento de livro, exposição fotográfica e palestra com o objetivo de reunir todas as pessoas dispostas a combater a homofobia e outras formas de opressão, na luta pela construção de um mundo livre da intolerância e do preconceito. Sem dúvida, uma excelente e nobre iniciativa!

Apoio - Este projeto tem apoio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), da Editora Photos, da Associação de fotógrafos Fototech e do Jornal Acorda Cidade.

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sábado, 8 de novembro de 2014

Nunca é demais dizer uma verdade.

 

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Existem algumas reflexões e ideias que, quando expostas, suscitam na maioria das pessoas a sensação de que o que está sendo explicitado não passa de uma obviedade, que é uma verdade universal, já sabida por todos ou, pelo menos, conhecida por todos. O que acontece é que, muitas vezes, não são ideias que tenham sido ditas antes, mas que as pessoas já possuem dentro de si mesmas, de modo que parecem velhas, mas que, no entanto, não fazem parte da lucidez pragmática da maioria.

Assim ocorre com as ideias do ego. O ego, esse conceito que está tão na moda, é quem faz a roda do mundo girar. Parece que a humanidade percebeu finalmente, de alguma forma, (talvez uma forma paradoxalmente egoísta) que é vital o olhar para dentro si, para o próprio ego, e perceber como este "EU" altera a sua vida e o mundo.

Creio que esse olhar para dentro de si tenha surgido com as novas "teologias" do sucesso pessoal. É preciso ser vencedor, é preciso se amar, se amar muito, ter, conquistar e por aí vai. As pessoas descobriram que para que o sucesso ocorra, muitas vezes é preciso livrar-se de sentimentos que atrapalham o caminho, neuroses e todos os traumas mencionados por Freud.

Por motivos tortos, fomos levados a tentar compreender quais são as amarras que criamos em torno de nós ao longo da vida. Freud, tardiamente se comparado ao budismo, percebeu, de certa forma, que a vida é sofrimento, é castração. O budismo nos promete a "cura" total do sofrimento pela prática da meditação e do desapego. Freud já conhece o homem ocidental e afirma de antemão que a nós é impossível o alívio do sofrimento, da castração de do "mal-estar" de existir, já que a nós é impossível a libertação dos prazeres. Essa compreensão é de imensa importância para entender o que temos feito ao longo da História. O que temos feito desde o âmbito pessoal de nossas vidas até a História.

Se esse fenômeno atual de a Psicanálise, a Psicologia e o autoconhecimento estarem na moda não fosse mais uma criação do ávido ego humano, que procura somente e tão somente a própria satisfação e prazer, seria-nos possível compreender séculos e séculos de guerras, torturas, maus tratos aos homens e à natureza, fracassos das relações interpessoais e o porquê de estarmos sempre em busca da satisfação, atrás de mais e mais desejos, a fim de preencher um vazio impreenchível, que nasce conosco e vai morrer conosco.

O Cristianismo, há mais de 2000 anos vem pregando os ensinamentos de Jesus Cristo, cujas ideias já nos alertavam para os perigos do ego. No entanto, a própria instituição da Igreja foi contaminada pelo ego, fazendo necessário um pedido de desculpas à humanidade pelas atrocidades cometidas ao longo da História.

A maior parte da população do mundo é religiosa, e a maior parte das religiões tem como base ensinamentos de amor, autoconhecimento e domínio do ego. Todos sabem da verdade sobre o ego. É-nos preferível ignorá-la a ter de abrir mão do nosso prazer.

O mundo sente-se livre da responsabilidade pelos atos do ego. As religiões são, paradoxalmente, fonte de dois fenômenos psicológicos perturbadores: ou o fiel é religioso para sentir-se absolvido de seus atos, pois é só cumprir a ritualística que o perdão é concedido; ou busca a retidão e o alívio do sofrimento, na tentativa de purificar-se, e sente-se cada dia mais impuro, culpado e infeliz por não se encaixar no padrão de perfeição exigido pela religião.

Creio que todas as ideias aqui explicitadas já foram sabidas antes, aliás, estão entranhadas na nossa cultura e inconsciente. No entanto, por mais que esta verdade seja dita, jamais será capaz de vencer o ego e sua necessidade de prazer. Todos estamos culturalmente entregues aos desejos do ego.

Ainda que seja uma verdade inconveniente, ignorada, evitada, nunca é demais dizer uma verdade.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Se quiseres falar comigo

Se quiseres falar comigo
sabes bem aonde estou.

Na rua nevoenta e fria
que eu percorro sozinha
com a noite a meu lado.

A todas as horas e dias
na ponte de transição
onde me encontro contigo.

Podes procurar-me até
(não estranhes o que te digo)
à mesa de um café
escrevendo versos
em que minto a toda a gente
(nem tu os percebes!)
com uma bica na frente
e um cigarro a arder
em fumaças breves.

Em qualquer estranha igreja
que atraia os passos teus
e eu loucamente esteja
a procurar Deus
e onde me vás encontrar
cada vez mais só.

Eu estarei aí
com um silêncio em meu redor
que nunca ninguém rasgou.

Aí me poderás falar.

Mas em casa não, amor,
em casa nunca estou.

Seria apenas vulgar.

Maria Do Carmo Abecassis

A existência

A existência
em si mesma
É a única questão
que tanto insisto em não interpretar
Um rosto que jamais vi
como um retrato do Profeta
que jamais foi pintado
Uma alma sem corpo
Desejos íntimos
Sonhos secretos
trancados na ante-sala da luz
No limiar da consciência que jamais tive
Onde estás
que não me ouves
Onde estás
que não me vês
Não sentes a minha angústia
de amarga solidão ? ´
Se é que algum dia exististe


Jorge Pereira

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Loucura

Loucura

 

PúblicoAmigosAmigos, excepto conhecidosApenas euPersonalizadoSobrinhoFamíliaVer todas as listas...Área de VigoAMIGOSConhecidosRetroceder

Embora seja insuportável para quem já perdeu a lucidez, a loucura é a única salvação.

Por isso recomendo aos "normais ainda saudáveis" que procurem o caminho poético da loucura gostosa.

Claro que não me refiro à loucura inconsciente, a transtorno bipolar, esquizofrenia, psicose, ou algo semelhante.

Eu me refiro à loucura criativa de Osho, de Dali, de Cioran.

Eu me refiro à loucura brilhante de Nie...tzsche e de Artaud; à loucura sagrada de Van Gogh, Henry Miller e Picasso.

Eu me refiro à loucura que está ali —aqui— a quase 360 graus da sanidade.

Eu me refiro à fuga da escuridão chamada norma.

À quebra radical de todas as correntes opressoras.

Ao abandono puro e simples do rebanho.

Eu me refiro à loucura luminosa dos criadores de mundos.

À loucura dos amantes da liberdade absoluta.

Esta, a loucura que (me) (te) (nos) encanta...

Edson Marques

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Quem

Quem
Quem nunca fez uma loucura?
Caminhar pelas ruas escuras
Sentir a brisa do mar
Em plena tempestade
Na loucura que vivi
Tanto tempo...não .. não esqueci
Dói-me a alma de saudade
Por tão longe estar de ti.
Do teu doce rosto ausente de idade
Que ainda muito presente
Recordo apenas na minha vontade
Aquela ternura que sempre senti
Jorge Pereira

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Pistantrofobia

O QUE FAZER QUANDO SE TEM PISTANTROFOBIA?

 

Nada pior do que não conseguir ter novos relacionamentos amorosos por medo de que aconteça tudo de ruim que aconteceu com você na última vez que se relacionou.

Difícil de acreditar, mas aconteceu. Você perdeu. Desistiram de você. Não quiseram mais continuar. Não tem mais volta. E mesmo se tivesse, aquele relacionamento não foi saudável para você. Você se dedicou tanto, fez tanto pela outra pessoa, e, no final, terminou só. Você sofre, sofre, e depois de um longo tempo se recuperando, percebe que não sente mais confiança em iniciar um relacionamento sério com mais ninguém. Parece que a qualquer momento pode acontecer tudo de novo. E esse receio faz você se afastar de qualquer pessoa que demonstre a intenção de ter um relacionamento sério . Sim, você é pistantrofóbico. Mas o que fazer quando se tem pistantrofobia?

Quem sofre de pistantrofobia tem medo de confiar nas pessoas por ter tido experiências negativas no passado. Mas é importante salientar que esse medo é exagerado, e não qualquer receio bobo. É algo que impede a pessoa de tentar novos relacionamentos, novos vínculos. Toda vez que um pistantrofóbico se depara com uma situação que relembre relacionamentos passados, ele começa a "reviver" todo o sofrimento que teve um dia com seus ex-parceiros, e isso faz com que ele fuja de qualquer possibilidade de um relacionamento futuro. O que fazer então para se libertar desse sentimento ruim que impede você de ter novos relacionamentos saudáveis?

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O primeiro passo é aceitar a realidade. Nem todo mundo aceita. Não é fácil. É preciso tempo, e geralmente passamos por altos e baixos. Recaídas, revolta, negação, ansiedade, sentimentos de depressão, e por fim, se tudo der certo, a aceitação. Mas mesmo com ela, mesmo aceitando que não há mais o que fazer, às vezes surge um trauma. E a simples ideia de acontecer tudo de novo faz com que evitemos qualquer outro relacionamento. Aceitar, acima de tudo, é admitir determinada realidade. Compreender que independentemente de qualquer ação nossa, o estado de fato não mudará. Mas admitir não significa necessariamente concordar. Não é porque você admitiu que levou um pé na bunda de alguém que você concorda com isso. Você pode continuar inconformado com a situação, mas se a aceita, declara para si mesmo que reconhece o “status atual”.

Muitas pessoas até conseguem reconhecer esse “status atual” depois de algum tempo, mas o maior problema está na tentação em negar a realidade. Se você aceita que terminaram um relacionamento com você, é preciso aceitar a realidade e suas consequências. Não precisa concordar, talvez a pessoa tenha sido injusta, ingrata, incoerente, mas acabou. Aceitar e se livrar do hábito de negar que está tudo diferente de como sempre foi. É esse tipo de atitude que cria traumas desnecessários na sua vida. Quanto mais você nega a realidade, mais estresse sobre tal fato você cria. Quanto mais você vive a “não-aceitação” mais dor você sente. É preciso uma reação radical para se livrar disso. Aceitar a realidade e conviver com suas consequências, independente de quem era a pessoa amada.

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E o que mais posso fazer para me “livrar das garras desse amor gostoso”? A tarefa não é simples, mas há outro caminho que deve ser seguido juntamente com a aceitação da realidade: resistir a dor em vez de fugir dela. Você só consegue superar o rompimento de uma relação amorosa se aceitar que sentirá dor emocional, mas que isso é normal e que você superará em algum momento. Aguente firme! Não fuja! Se fizer isso, sofrerá por alguns dias, mas encontrará a liberdade em seguida. O vencedor nem sempre é aquele que sai por cima. Mas normalmente quem sofre primeiro é aquele que foi deixado para trás. Eu disse sofre primeiro, e não sofre mais ou sofre para sempre. Não importa quem você seja, se aceita que perdeu, você se liberta, e preserva o amor que um dia existiu.

Outra forma de acelerar a passagem do sentimento de perda é perdoar. Fazendo isso você sente menos raiva, menos rancor, menos inquietação mental. Se você aceita e perdoa você se liberta das sensações vinculadas ao término do relacionamento e fica mais leve. Mas perdoar não é fácil e precisa ser praticado desde já. São poucos os que aprendem a perdoar, e consequentemente poucos os que aproveitam os benefícios desse ato. Perceba que perdoar não é declarar que a outra pessoa é isenta de culpa, mas sim que você mesmo sabendo da culpa do outro, releva e desconsidera o erro, aceita. O maior beneficiado disso, acredite, é você. Portanto reconhecer as fraquezas humanas em outra pessoa ajuda e muito a sua aceitação da realidade. Quer se livrar do ódio que sente e da raiva que impera dentro de você? Perdoe.

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Aceitando a realidade, resistindo a dor e perdoando uma possível conduta injusta da outra pessoa, possibilita evitar traumas que podem criar em você uma pistantrofobia futura. Quer coisa pior do que perder a chance de conhecer uma pessoa interessante simplesmente pelo fato de temer ser abandonado novamente?

Suas experiências negativas passadas não podem afetar tanto a sua vida presente a ponto de impedir que você seja feliz novamente como já foi um dia. Liberte-se!

domingo, 6 de julho de 2014

Agressão de Policia Israelita a adolescente Americano

EUA “PROFUNDAMENTE PERTURBADOS” COM AGRESSÃO DE POLÍCIA ISRAELITA A ADOLESCENTE AMERICANO

6 Julho, 2014

Família Abukhdeir

Tariq Abu Khder, o jovem palestiniano agredido pela polícia israelita

Tariq Abu Khder, o jovem palestiniano agredido pela polícia israelita

Os Estados Unidos mostraram-se hoje “profundamente perturbados” com as notícias que dão conta que um adolescente norte-americano terá sido “brutalmente agredido” pela polícia israelita, numa altura em que aumentou a tensão entre Israel e a Palestina.

Os pais de Tariq Abu Khder, um adolescente de 15 anos, primo do jovem palestiniano morto no início desta semana, disseram à Agência France Presse (AFP), que o seu filho foi preso em Shafat, depois de ter sido espancado na quinta-feira, pela polícia, durante umas férias naquela zona.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, afirmou que os Estados Unidos “condenam veementemente qualquer uso excessivo da força”, referindo-se ao alegado espancamento do adolescente. Há três dias consecutivos que ocorrem confrontos entre palestinianos e as forças de segurança de Israel.

U.S. Department of State / Flickr

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, com o Secretário de Estado, Jim Kerry

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, com o Secretário de Estado, Jim Kerry

Os confrontos foram motivados pela morte do primo de Tariq, Mohammed Abu Khder, de 16 anos, que foiqueimado vivo, depois de ser sequestrado, segundo os primeiros relatórios da autópsia divulgados hoje pelos meios de comunicação social da Palestina.

Os palestinianos acreditam que Mohammed Abu Khder foi assassinado como vingança pelo rapto, a 12 de junho, no sul da Cisjordânia, e assassinato de três adolescentes israelitas. Israel acusa o Hamas de ter sequestrado e assassinado os três jovens, mas o grupo islâmico nega as acusações.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano confirmou que Tariq ainda está detido em Jerusalém, tendo já sido visitado por um representante do consulado norte-americano da capital declarada de Israel.

“Estamos profundamente perturbados com os relatos que dão conta de que Tariq foi brutalmente agredido enquanto estava detido”, refere um comunicado hoje divulgado pelo Departamento de Estado, assinado por Jen Psaki. Os Estados Unidos, refere a mesma nota, “pedem uma investigação célere, transparente e credível e a responsabilização por qualquer uso excessivo da força”.

Nos últimos dias aumentou também o lançamento de ‘rockets’ sobre Israel, a partir da Faixa de Gaza, aumentando o receio de uma escalada de violência com o movimento islamita Hamas, que controla aquele enclave.

“Reiteramos a nossa preocupação com o aumento dos incidentes violentos e apelamos a todas as partes para que tentem restaurar a calma e evitem provocar danos em inocentes”, pode ainda ler-se no comunicado.

No Youtube foi partilhado um vídeo no qual é possível ver-se o que parecem ser polícias israelitas a baterem e pontapearem uma pessoa algemada e semi-inconsciente, que alegadamente será Tariq, antes de a levarem para outro local.

Os pais de Tariq, que o viram num hospital israelita, afirmaram ter-lhes sido dito que o filho foi preso por estar mascarado.

O porta-voz da polícia israelita, Luba Samri, não soube confirmar se seria Tariq no vídeo divulgado no Youtube, mas confirmou que as imagens são da detenção de um grupo de seis palestinianos, do qual Tariq fazia parte. O ministro da Justiça de Israel, por outro lado, disse que o vídeo está a ser investigado.

Luba Samri diz que Tariq, que atacou polícias e resistiu à detenção, tinha na sua posse uma funda.

O porta-voz afirmou ainda que os outros jovens tinham atirado pedras e cocktails Molotov, tendo ferido seis agentes. Tariq deverá ser ouvido num tribunal de Jerusalém no domingo.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

CASCAIS

MAIS DE 500 MIL EM CASCAIS PARA VER OS AVIÕES

 

Canal C Cascais

-

Mais de 500 mil pessoas são esperadas na Baía de Cascais, entre esta sexta-feira e domingo, para assistir à NOS Air Race Championship, uma corrida de aeronaves inédita em Portugal, que conjuga a competição com o espetáculo acrobático.

A ideia foi proposta por Nuno Moleirinho e Sérgio Teixeira que, depois de terem presenciado o espetáculo em Reno, nos Estados Unidos, decidiram trazer o projeto para Portugal.

“Há grandes expetativas, temos pilotos fantásticos, internacionais, com muita experiência e que vão abrilhantar a Baía de Cascais”, afirmou Nuno Moleirinho à agência Lusa, sublinhando que a intenção é levar o projeto a toda a Europa.

A competição traduz-se numa corrida de oito aviões ao mesmo tempo numa pista oval entre a Praia do Tamariz e a Marina de Cascais.

O circuito será delimitado por infraestruturas próprias a 25 metros do mar e que as voltas, num total de dez, serão “muito rápidas e com muita adrenalina”.

Numa primeira fase, correm quatro aviões de cada vez que serão cronometrados e uma superqualificação, em que dois aviões correm em simultâneo.

No final, serão contabilizados os melhores tempos e a corrida de acordo com uma grelha final, em que os aviões partem alinhados e à frente vai o que teve melhor tempo.

A competir estarão duas classes de aviões: a classe “vintage”, cuja estética remonta aos aviões da Segunda Guerra Mundial, e a classe “extreme”, mais modernos e vocacionados para acrobacias.

O arranque do evento foi dado esta quarta-feira, no aeródromo de Tires, numa cerimónia presidida pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que destacou a “NOS Air Race Championship” como uma “parceria público privada virtuosa”.

“Faz todo o sentido que haja uma associação da Força Aérea com este evento e da visibilidade da aeronáutica, de Cascais e de Portugal, por isso é que é uma parceira público privada virtuosa”, disse o ministro.

Aguiar-Branco considerou ainda a iniciativa “muito importante” por ser uma forma de as Forças Armadas poderem “mostrar a sua polivalência” e a sua vertente de “serviço publico”.

“Às vezes estranham que as Forças Armadas se juntem a este tipo de iniciativas, mas isso não tem nada de estranho, porque há essa intenção de aproximação às pessoas”, sustentou.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

“LIKE A ROLLING STONE”

 

 

MANUSCRITO DE “LIKE A ROLLING STONE” DE BOB DYLAN VENDIDO POR 2 MILHÕES DE DÓLARES

Bob Dylan

Bob Dylan

O manuscrito do poema “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, que o catapultou para o estrelato em 1965, foi hoje arrematado em leilão por dois milhões de dólares norte-americanos.

A letra original manuscrita por Dylan “Like a Rolling Stone“, que o tornou ícone do rock, foi à praça através da leiloeira Sotheby´s com um valor base que oscilava entre um e os dois milhões de dólares.

“Like a Rolling Stone” foi nomeada pela revista Rolling Stone como a maior entre as 500 maiores canções de todos os tempos, e a leiloeira Sotheby´s, por seu turno, afirmou que este poema transformou o curso da música pop no século XX.

“O Santo Graal de letras de rock tomou o seu lugar de direito como o manuscrito da música popular mais caro vendido em leilão”, disse Richard Austin, da Sotheby´s.

“Estou muito feliz por ver tantos colecionadores reconhecendo a importância desta letra como uma obra de história cultural do século XX”, disse à AFP Austin.

Várias versões de “Like a Rolling Stone” foram interpretadas por músicos como Jimi Hendrix, David Bowie e os próprios Rolling Stones.

 

Outro poema autógrafo de Dylan, o hino de protesto “A Hard Rain a-gonna Fall”, foi arrematado por 485.000 dólares.

No mesmo leilão, uma guitarra de John Lennon alcançou os 305.000 dólares, e um “macacão pavão” usado por Elvis Presley foi vendido por 245.000 dólares.

Entre as peças não arrematadas consta um piano usado por John Lennon quando gravou o álbum “Imagine”, que foi à praça com uma licitação entre os 100.000 e os 200.000 dólares.

“LIKE A ROLLING STONE”

 

 

MANUSCRITO DE “LIKE A ROLLING STONE” DE BOB DYLAN VENDIDO POR 2 MILHÕES DE DÓLARES

Bob Dylan

Bob Dylan

O manuscrito do poema “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, que o catapultou para o estrelato em 1965, foi hoje arrematado em leilão por dois milhões de dólares norte-americanos.

A letra original manuscrita por Dylan “Like a Rolling Stone“, que o tornou ícone do rock, foi à praça através da leiloeira Sotheby´s com um valor base que oscilava entre um e os dois milhões de dólares.

“Like a Rolling Stone” foi nomeada pela revista Rolling Stone como a maior entre as 500 maiores canções de todos os tempos, e a leiloeira Sotheby´s, por seu turno, afirmou que este poema transformou o curso da música pop no século XX.

“O Santo Graal de letras de rock tomou o seu lugar de direito como o manuscrito da música popular mais caro vendido em leilão”, disse Richard Austin, da Sotheby´s.

“Estou muito feliz por ver tantos colecionadores reconhecendo a importância desta letra como uma obra de história cultural do século XX”, disse à AFP Austin.

Várias versões de “Like a Rolling Stone” foram interpretadas por músicos como Jimi Hendrix, David Bowie e os próprios Rolling Stones.

 

Outro poema autógrafo de Dylan, o hino de protesto “A Hard Rain a-gonna Fall”, foi arrematado por 485.000 dólares.

No mesmo leilão, uma guitarra de John Lennon alcançou os 305.000 dólares, e um “macacão pavão” usado por Elvis Presley foi vendido por 245.000 dólares.

Entre as peças não arrematadas consta um piano usado por John Lennon quando gravou o álbum “Imagine”, que foi à praça com uma licitação entre os 100.000 e os 200.000 dólares.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector e o seu jornalismo instrospectivo

 

 

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Antes de produzir o seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector já atuava na Agência Nacional, órgão governamental da Era Vargas, que tinha parceria com o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no qual exerceu o ofício de tradutora. Depois foi encaminhada para o setor de reportagem, trabalhando como editora e repórter e para o jornal A Noite. Também escreveu reportagens e artigos que foram publicados nos jornais do Rio e em outros estados.

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Logo depois trabalhou em Correio da Manhã, Diário da Noite, Senhor, Manchete, Fatos e Fotos e Jornal do Brasil. Escreveu cerca de 450 colunas que abordavam o universo da mulher e como entrevistadora, publicou cerca de 100 textos e 300 crônicas. Também atuou, em 1952, no tablóide antigetulista chamado Comício, como Tereza Quadros e em 59, utilizando o pseudônimo Helen Palmer.

Se por um lado, alegava que detestava dar entrevistas porque a deformava, por outro lado, Clarice gostava de entrevistar. Nelas, mantinha uma certa singularidade: o diálogo introspectivo.

lispector-1.jpg

Era uma espécie de pingue-pongue, quase um jogo de perguntas e respostas com algumas alternâncias, juntamente com questionamentos que suscitavam um mergulho no interior dos seus entrevistados. Segundo ela, era preciso se expor para conseguir captar a confiança dos entrevistados, a ponto deles próprios também se exporem.

Em uma das entrevistas, Clarice pede uma autodefinição à cantora Maísa: - Como é que você se define Maísa? - Uma pessoa essencialmente boa de coração, bastante insegura, mas já a caminho do encontro. Nunca fiz meu autorretrato.

Mesmo não tendo o "enfoque jornalístico", como o Zevi Guivelder, chefe de redação da revista Manchete alegava, Clarice domava bem a arte de "olhar para dentro". Isso já bastava.

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector e o seu jornalismo instropectivo

 

 

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Antes de produzir o seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector já atuava na Agência Nacional, órgão governamental da Era Vargas, que tinha parceria com o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no qual exerceu o ofício de tradutora. Depois foi encaminhada para o setor de reportagem, trabalhando como editora e repórter e para o jornal A Noite. Também escreveu reportagens e artigos que foram publicados nos jornais do Rio e em outros estados.

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Logo depois trabalhou em Correio da Manhã, Diário da Noite, Senhor, Manchete, Fatos e Fotos e Jornal do Brasil. Escreveu cerca de 450 colunas que abordavam o universo da mulher e como entrevistadora, publicou cerca de 100 textos e 300 crônicas. Também atuou, em 1952, no tablóide antigetulista chamado Comício, como Tereza Quadros e em 59, utilizando o pseudônimo Helen Palmer.

Se por um lado, alegava que detestava dar entrevistas porque a deformava, por outro lado, Clarice gostava de entrevistar. Nelas, mantinha uma certa singularidade: o diálogo introspectivo.

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Era uma espécie de pingue-pongue, quase um jogo de perguntas e respostas com algumas alternâncias, juntamente com questionamentos que suscitavam um mergulho no interior dos seus entrevistados. Segundo ela, era preciso se expor para conseguir captar a confiança dos entrevistados, a ponto deles próprios também se exporem.

Em uma das entrevistas, Clarice pede uma autodefinição à cantora Maísa: - Como é que você se define Maísa? - Uma pessoa essencialmente boa de coração, bastante insegura, mas já a caminho do encontro. Nunca fiz meu autorretrato.

Mesmo não tendo o "enfoque jornalístico", como o Zevi Guivelder, chefe de redação da revista Manchete alegava, Clarice domava bem a arte de "olhar para dentro". Isso já bastava.

Peter Murphy

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Peter Murphy

Joey Blake and Bobby McFerrin vocal improvisation

PETER MURPHY

PETER MURPHY VOLTA A SÃO PAULO

 

Mal parece ter saído do Brasil e já está de volta.
Peter Murphy fará show de lançamento de seu novo trabalho, LION, mas sem descartar os clássicos de outrora.

 

 

 

desktop.jpg Foto Divulgação

Peter Murphy, o líder da lendária banda pós-punk, Bauhaus, voltará ao Brasil. Mas dessa vez, ele chega com os dois pés na porta, para o lançamento de seu novo disco LION.

A última passagem do britânico morcego em terras tupiniquins foi a menos de um ano, na gélida noite de 13 de agosto de 2013, comemorando os 35 anos da banda que deu vida ao estilo Gothic Rock. Nessa data, o repertório foi 90% Bauhaus e o restante, músicas de seu trabalho solo.

Dessa vez, a celebração será pelo novo trabalho, o disco LION, com previsão de lançamento para Junho. Mas isso não significa que seus clássicos não surgirão sobre o palco. Obviamente pérolas de 1979 a 1983 virão para nos encher os olhos.

A realização deste show fica sob responsabilidade da produtora Let's Move Retro, que já trouxe nomes como Wayne Hussey (The Mission), Andy Rourke (The Smiths), entre outros. E, em listas futuras já tem DE/VISION, New Model Army e, por aí vai.

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Dia 19 de julho de 2014, às 21h00

LOCAL: CLUBE PRIMEIRO DE MAIO

AV. PORTUGAL, 79 - SANTO ANDRÉ - SP

Para quem ainda não viu, nem ouviu nada do novo trabalho do senhor de 56 anos. Aí vai:

HANG UP

I AM MY OWN NAME