sábado, 30 de outubro de 2010

Farmville faz mãe matar filho

Farmville faz mãe matar filho

 

Há muitas pessoas que perdem noção das horas a jogar jogos como WoW ou Call of Duty: Modern Warfare, no entanto, o aparecimento dos jogos de redes sociais conseguem consumir o tempo útil até daqueles que não costumavam jogar, o que no caso desta notícia, levou a tragédia.
Alexandra V. Tobias, que reside em Jacksonville no estado da Florida, pode vir a ser condenada a prisão perpétua por ter morto o seu filho, Dylan Lee Edmondson, por este chorar durante uma sessão de jogo de Farmville.
Segundo o testemunho da própria Alexandra, esta perdeu o controlo devido ao choro da criança, o que a levou a abanar o bebé ao ponto de este ter, supostamente, batido com a cabeça durante os abanões.
Alexandra Tobias tem agora 22 anos, por isso não se trata propriamente de uma criança e o jogo em causa não foi considerado violento até à data. Deixem os vossos comentários em baixo.

2010

Farmville faz mãe matar filho

Farmville faz mãe matar filho

 

Há muitas pessoas que perdem noção das horas a jogar jogos como WoW ou Call of Duty: Modern Warfare, no entanto, o aparecimento dos jogos de redes sociais conseguem consumir o tempo útil até daqueles que não costumavam jogar, o que no caso desta notícia, levou a tragédia.
Alexandra V. Tobias, que reside em Jacksonville no estado da Florida, pode vir a ser condenada a prisão perpétua por ter morto o seu filho, Dylan Lee Edmondson, por este chorar durante uma sessão de jogo de Farmville.
Segundo o testemunho da própria Alexandra, esta perdeu o controlo devido ao choro da criança, o que a levou a abanar o bebé ao ponto de este ter, supostamente, batido com a cabeça durante os abanões.
Alexandra Tobias tem agora 22 anos, por isso não se trata propriamente de uma criança e o jogo em causa não foi considerado violento até à data. Deixem os vossos comentários em baixo.

2010

MARA DEBRASSI

AMANTE

"BASTA, criança! Não soluces tanto...
Enxuga os olhos, meu amor, enxuga!
Que culpa tem a clícia descaída
Se abelha envenenada o mel lhe suga?
"Basta! Esta faca já contou mil gotas
De lágrimas de dor nos teus olhares.
Sorri, Maria! Ela jurou pagar-tas
No sangue dele em gotas aos milhares.
.
"Por que volves os olhos desvairados?
Por que tremes assim, frágil criança?
Est'alma é como o braço, o braço é ferro,
E o ferro sabe o trilho da vingança.
.
"Se a justiça da terra te abandona,
Se a justiça do céu de ti se esquece,
A justiça do escravo está na força...
E quem tem um punhal nada carece! ...
"Vamos! Acaba a história ... Lança a presa...
Não vês meu coração, que sente fome?
Amanhã chorarás;mas de alegria!
Hoje é preciso me dizer - seu nome!"
(Castro Alves)
Beijo,
Mara

VULGARIDADES MAS QUE SÃO REAIS

nao preciso de sexo t-shirt

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Soninha

__8

 

Vivo Pensando em você

Vinte e quatro horas por dia,
Meu pensamento é
você,
Posso trabalhar, estar no transito,
Seja o que for que eu esteja
fazendo,
Só você no pensamento,
O coração tomado de amor,
Sinto seu
perfume no ar,
E seus beijos voraz,
Deste, eu fico a sonhar,
Perdida em
pensamentos,
A procura de explicação,
Porque te amar me deixa
assim,
Toda fora razão,
Meus pensamentos ficam a sua procura,
Mas logo
você chega e me conforta,
Teu olhar desnuda-me,
Tornando- me
sua,
Procurando a lua cheia,
Sua preferida,
Nossa fiel companheira de
todos os dias,
Às vezes me belisco para ver se estou sonhando,
É assim,
que sinto te amando.

Soninha Poetisa

A modernidade imediata é “leve”, “líquida”, “fluida” e infinitamente mais dinâmica que a modernidade “sólida” que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt Bauman cumpre aqui sua missão de sociólogo, esclarecendo como se deu essa transição e nos auxiliando a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta. Este livro complementa e conclui a análise realizada pelo autor em “Globalização - as conseqüências humanas” e “Em Busca da Política”. Juntos, esses três volumes formam uma análise das condições cambiantes da vida social e política.

Clique Aqui Para fazer o Download do Livro

Leia Online


Livro do Baixe Livro

WOODSTOCK

SERGIO GODINHO

Helô Strega

Toma! Toma!

Anda! Toma! Toma coragem!

E pega o meu coração.

Cuida! Cuida!

Anda! Cuida! Cuida com muito cuidado.

Ah! Se você soubesse o quanto 

eu preciso encher-me de coragem.

Para te entregar este fragmento de mim.

Você o tomaria logo de minhas mãos, 

e colocaria com todo carinho junto ao do seu, 

porque você sabe que o seu coração faz pulsar melhor o meu.

Basta lembrar de quando nos abraçamos.

Eles batem diferentes, pulsam juntos,

formam batuque, que eu chamo de canção.

Já percebeu como meu coração pulsa?!

O mais estranho é que eu acho que me engano,

quando entendo que estou te entregando o que é meu.

O fato é que desde que te conheço,

meu coração é teu.

O sobre isto eu não tive qualquer escolha.

Ele quis/quer ser teu e pronto.

Longe de você, ele quase não pulsa.

Anda! Toma! Cuida!

Me pulsa!


By Helô Strega

Helô Strega

Toma! Toma!

Anda! Toma! Toma coragem!

E pega o meu coração.

Cuida! Cuida!

Anda! Cuida! Cuida com muito cuidado.

Ah! Se você soubesse o quanto 

eu preciso encher-me de coragem.

Para te entregar este fragmento de mim.

Você o tomaria logo de minhas mãos, 

e colocaria com todo carinho junto ao do seu, 

porque você sabe que o seu coração faz pulsar melhor o meu.

Basta lembrar de quando nos abraçamos.

Eles batem diferentes, pulsam juntos,

formam batuque, que eu chamo de canção.

Já percebeu como meu coração pulsa?!

O mais estranho é que eu acho que me engano,

quando entendo que estou te entregando o que é meu.

O fato é que desde que te conheço,

meu coração é teu.

O sobre isto eu não tive qualquer escolha.

Ele quis/quer ser teu e pronto.

Longe de você, ele quase não pulsa.

Anda! Toma! Cuida!

Me pulsa!


By Helô Strega

Helô Strega

 ingrid

Tem certos lugares que nossos pés pisam,
que atravessam nossa alma de tal forma,
que os olhos de nossa alma
ficam inundados pela sua existência.
E muito embora, nossos pés levem
nosso corpo para longe deles.
Eles nunca mais saem da máquina fotográfica
que são os nossos olhos.
Isto porque nossa visão é sempre seletiva
e fotografa imagens que não se desgastam,
que não podem ser borradas por nada neste mundo.
Por isso, hoje compartilho com você um segredo:
“todos os lugares que fui, eu os trago dentro de mim
e mais; minha alma fotográfica tem a mesma capacidade
de gibabytes da quantidade das estrelas do céu ”.
Imagine quantos não são os lugares
que meus pés hão de pisar
e que minha alma ainda vai poder fotografar?
By Helô Strega


Foto: Minha amiga Ingrid da Noir

domingo, 24 de outubro de 2010

THE BAND-LAST WALTZ

Diane Birch (singer)

dianebirch_photo_gal_527_photo_817867196_lr

Tributo á Lê

 

vintage

 Viagem no Espelho

Espelho, espelho meu
Diga a verdade
Quem sou eu?
Se às vezes me estilhaço
Se às vezes viro mil
Se quero mudar o mundo
Se quero mudar o rosto
Se tenho sempre na boca
Um gosto de água e de céu
Se às vezes sou tão só
Quando me viro do avesso
Se às vezes anoiteço
Em plena luz do sol
Ou então amanheço
Com vontade de voar
Espelho, espelho meu
Diga a verdade, quem sou eu?
Roseana Murray

Decreto

 

Nota da autora :

Uma reflexão um pouco + longa. Mas necessária à mim mesmo. Meus rabiscos são egoístas confesso (risos)... Os que não gostam de textos longos, peço desculpa. Até breve!

decreto

Decreto

 

Nota da autora :

Uma reflexão um pouco + longa. Mas necessária à mim mesmo. Meus rabiscos são egoístas confesso (risos)... Os que não gostam de textos longos, peço desculpa. Até breve!

decreto

sábado, 23 de outubro de 2010

HELENA FRONTINI

98

 

Limbo

Estou dolente em compasso de espera.

Não sei se fico ou se vou mundo afora.

Há tanto a ser vivido, sentido, realizado

E eu amarrado e perplexo nesta esfera.

Numa redoma dourada que me sufoca

Ao revés de meu sonho vaticinado...

Sair significa tentar o que ficou olvidado

Abrir mão de minha comodidade certa

Deixar o itinerário tantas vezes seguido.

À procura de meu destino amortalhado

Tão desejável quanto uma porta aberta

Ao mundo que me trás escondido.

-Helena Frontini-

Tributo á minha amiga Carol

 

 

 

 

 

 

Boa noite!
"Um sonho começa a ser realidade quando
homens e mulheres sonham juntos,
olham para além das limitações
e ousam caminhar caminhos novos,
às vezes pedregosos,
às vezes escorregadios,
sempre desafiantes.
Não obstante, nenhuma dificuldade,
nenhum obstáculo é mais angustiante
do que se caminhar solitário...
sem mãos que se tocam,
sem ombros que se apóiam,
sem olhos que se olham..."
Te adoro, bjs.

Tributo á minha amiga Carol

 

 

Boa noite!
"Um sonho começa a ser realidade quando
homens e mulheres sonham juntos,
olham para além das limitações
e ousam caminhar caminhos novos,
às vezes pedregosos,
às vezes escorregadios,
sempre desafiantes.
Não obstante, nenhuma dificuldade,
nenhum obstáculo é mais angustiante
do que se caminhar solitário...
sem mãos que se tocam,
sem ombros que se apóiam,
sem olhos que se olham..."
Te adoro, bjs.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Uma simples árvore morta

 

Kevin Day arvore morta

Um olhar foi suficiente para que o fotógrafo inglês Kevin Day ficasse intrigado. Uma simples árvore morta o provocou e inspirou espiritualmente. Ele não sabe explicar o motivo de ter sentido fascinação pela árvore, no entanto, acredito que tal sentimento é justamente aquele que abriga o prazer de se apreciar o belo. E Kevin Day, visivelmente, tem uma ideia particular acerca deste conceito. Para o fotógrafo, o belo é uma antiga árvore, uma amiga – como ele mesmo a chama – localizada na pequena aldeia de Middlegreen, em Slough – uma cidade do Condado de Berkshire, no sul da Inglaterra.

O que para alguns é insignificante, para outros é a manifestação do belo. Kevin se apropriou do belo, neste trabalho, das duas formas que a filosofia tem vindo a explorar ao longo dos tempos: o belo clássico, como idéia pré-estabelecida de estética, uma visão racional que identifica simetria, harmonia e equilíbrio - idéia universal e imutável; e o belo subjetivo, romântico, da experiência particular de cada um, como manifestação que desperta prazer no observador, independente de pressupostos de beleza - relativo, variável.

Kevin Day arvore morta

Kevin Day arvore morta

Kevin observa a árvore com tanta paixão que tratou de fotografá-la por diversos ângulos e por muito tempo. Acompanhou as mudanças naturais de todos os elementos da cena. E a cena onde a árvore se encontra é um exemplo do conceito bifurcado do belo. Nela, existe a beleza objetiva e subjetiva. A beleza estética está no enquadramento natural de um ambiente selvagem e vivo. Uma beleza exposta no tamanho da árvore seca, que protagoniza uma imagem campestre e decora a margem de um rio que passa por ali, ora transbordante, ora minguado. A árvore também adquire um aspecto misterioso em meio à névoa sazonal. No nascer e pôr do sol, a sua sombra torna-se muito imponente, com seus galhos graúdos. A vegetação ao redor possui uma coloração rústica e, por causa da luz do sol ou da lua, deixa-a com um clima, muitas vezes, poético – eis a beleza subjetiva, aquela que apela às paixões.

Em cada foto, Kevin faz transparecer uma sensação diferente. Há fotografias que evocam temas como solidão, morte, decadência, honestidade, dor, insignificância, beleza, mistério, entre outras.

Ao observar o ensaio, a primeira impressão é de que são fotos de lugares variados, tamanha a diferença da paisagem de tempos em tempos. As fotografias de Kevin transformam aquela simples árvore seca em um quadro em branco que ostenta somente aquela árvore a esperar que o tempo, o clima e a visão apaixonada do artista se encarreguem de complementar e enriquecer a pintura.

Mas mesmo que sugira e explore várias interpretações, o belo não pode ser definido. Ele é apenas uma palavra inventada para quando o homem não sabe expressar seu prazer por mais nenhuma outra.

Kevin Day arvore morta

Partilhar este perfilSPAN class=gapActionTipPartilhar este perfilSPAN class=actionTipHoverControlSMALL /SMALL/SPAN/SPAN

Partilhar este perfilSPAN class=gapActionTipPartilhar este perfilSPAN class=actionTipHoverControlSMALL /SMALL/SPAN/SPAN

Diane Birch

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

TU FU (712-770)

2145526xa58kzvnl8

“Pus toda a minha alma numa canção
que cantei para os homens. E os homens riram!
Tomei meu alaúde, fui sentar-me no
topo de uma montanha
E cantei para os deuses a canção que os homens
não tinham entendido.
O sol baixava. Ao ritmo da minha canção,
os Deuses dançaram
nas nuvens encarnadas que flutuavam no céu”.
TU FU (712-770)
Tradução Cecília Meireles (1901-1964)

Madredeus

 

cosmicacustom-a785

Madredeus anunciam fim (outra vez) 
Banda revela que, ainda este mês, lançará o terceiro e derradeiro álbum da encarnação Madredeus & A Banda Cósmica. "Falta de meios" na origem da decisão.
Os Madredeus anunciaram o final da "encarnação" Madredeus & A Banda Cósmica.

Em comunicado, o grupo revela que o seu terceiro e derradeiro álbum, Castelos na Areia , sai no próximo dia 25 de outubro.

mdd-b109

O último disco dos Madredeus, nas lojas este mês

Castelos na Areia completa "a trilogia dos Madredeus com a Banda Cósmica", lê-se no mesmo documento. Em 2008, este grupo, formado após a partida da vocalista Teresa Salgueiro, editou Metafonia , em 2009 Nova Aurora e, no mesmo ano, o DVD Ao Vivo no Teatro Ibérico .

De Castelos na Areia constam, ainda segundo o comunicado, "11 temas - baladas, grooves, dramas e desafios, num disco pensado e destinado a ser divulgado por uma rádio progressista".

Na origem da dissolução dos Madredeus & Banda Cósmica, decisão tomada em dezembro de 2009, está a "falta de meios para contratar um grupo tão numeroso  de artistas, uma vez que os concertos não abundam, a rádio e televisão pouco arriscam na divulgação deste tipo de música e a venda de CDs é completamente irrisória".

Os músicos afiançam, no entanto, que "este não será um adeus, mas sim um até sempre, porque os Madredeus têm o poder de se reinventarem como uma Fénix que ressurge das cinzas".

Entre 2008 e 2010 os Madredeus & A Banda Cósmica deram 21 concertos em Portugal, três na Polónia, 2 em Espanha e um no Brasil.

Artigos relacionados
> Madredeus regressam sem Teresa Salgueiro
> Madredeus chegam ao fim?
> Teresa Salgueiro abandona os Madredeus
> Teresa Salgueiro no Brasil

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dança das mãos


Dancing Hands

Lucinda Williams


Lucinda Williams - West In Stores Now

Lucinda Williams Myspace Music Videos

Realização da Vida

bg_14757737

Realização da Vida

Não me peças que cante,

pois ando longe,

pois ando agora

muito esquecida.

Vou mirando no bosque

o arroio claro

e a provisória

flor escondida.

E procuro minha alma

e o corpo, mesmo,

e a voz outrora

em mim sentida.

E me vejo somente

pequena sombra

sem tempo e nome,

nisto perdida

- nisto que se buscara

pelas estrelas,

com febre e lágrimas,

e que era a vida.

Cecília Meireles

Mau ou bom que mexeu, mexeu com o môfo


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Do panfleto para a web

Do panfleto para a web – breve história do material de campanha política no Brasil

ZZ2D52E21B 10
Ilustração de uma prensa tipográfica. Johann Gutenberg é considerado o inventor da prensa tipográfica – inspirada nas usadas para espremer uvas –, e dos tipos móveis de chumbo fundido (1450) – mais duradouros e resistentes do que os de madeira. Estas duas invenções trouxeram uma enorme versatilidade ao processo de elaboração de todo tipo de material impresso, possibilitando a sua massificação, e revolucionando a troca de informação. A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso e pensa-se que este processo terá demorado cerca de 5 anos. A qualidade deste sistema operacional de impressão levou-o a perdurar, quase inalterado, até 1811.

Na era contemporânea, na qual meios de comunicação ecologicamente limpos – como a televisão, o rádio e a internet – são o carro-chefe para qualquer campanha eleitoral, ver as ruas cobertas de panfletos e os postes abarrotados de cartazes não soa incoerente?

A prensa de Guttenberg é fundamental para discutirmos esta questão. Antes dela, possuir retórica, boa aparência e gesticular bem eram habilidades essenciais para ser bem-sucedido na vida pública. Com o advento, os panfletos se tornaram os principais responsáveis por disseminar ideias porque possuem a vantagem de não demandar nenhum artifício oratório. A produção em larga escala já era possível pouco tempo depois da prensa, mas, por causa do alto custo e da escassez de matéria-prima os impressos só se tornaram populares no início do século XIX.
O Brasil, por sua jovialidade pentacentenária, possui registros de veiculação em massa de informação em papel desde sua fundação como colônia e muitos deles ainda podem ser vistos em museus. Este artifício sempre esteve relacionado com a disseminação de idéias politizadas e contribuiu para a formação de opinião de civis e militares em diversas fases do governo do império até os dias atuais.

ZZ16E40754 11
Os primórdios da democracia brasileira surgiram com a proclamação da república em 1889, ainda que sob um regime militar, onde movimentos de trabalhadores, religiosos e deflagradores de problemas sociais otimizaram a produção em grande escala de panfletos para que suas filosofias e reivindicações atingissem todos os bairros e as classes econômicas de uma cidade. Tais grupos de disseminação de ideologias, mais tarde, deram origem a associações maiores, como o Partido Comunista do Brasil (PCB) e o Partido Democrático (PD), e incitaram manifestações populares como a Coluna Prestes e a Revolta da Chibata. Tudo isso, é claro, só intensificou a distribuição de material gráfico.

Em 1929, divergências políticas entre as elites dominantes enfraqueceram o poder. Foi a deixa perfeita para que grupos de democratas, representados por Getúlio Vargas, João Pessoa e Júlio Prestes iniciassem caravanas e comícios pelo país, o que resultou na primeira campanha eleitoral brasileira, e, depois, na também inédita tomada do poder pela oposição.

ZZ228F5E8B 12
Getúlio Vargas à direita com uniforme militar (1930)

Em meio ao chamado Estado Getulista, a Ação Integralista Brasileira - um partido influenciado pelo fascismo italiano - reivindicou o governo e pode ser considerado um dos movimentos que mais utilizou recursos estéticos para agitação popular. De capacetes verde-oliva a cartazes claramente inspirados no Uncle Sam norte-americano, o material partia para um apelo bastante intimador.

Vítima de jogos políticos, Getúlio Vargas foi forçado a renunciar em 1945. As forças militares também estavam enfraquecidas e o Supremo Tribunal Federal foi encarregado de administrar o país e confirmar a data das eleições seguintes para dali a dois meses. O interesse da população cresceu exponencialmente e houve quase três vezes mais eleitores que nas eleições anteriores. E quanto maior a participação popular, maior foi o volume de material gráfico distribuído.

O resultado foi comemorado pelo militar (mas candidato como qualquer civil) Gaspar Dutra. Venceu o pleito, porém, pouco tempo depois, foi deposto por Getúlio Vargas, que, novamente, contava com vasto apoio popular. Outra vez no poder, Vargas não conseguiu manter-se por muito tempo por conta de pressões oriundas das Forças Armadas. Terminou suicidando-se.

ZZ103543E7 13
Jânio Quadros com um vassoura durante a campanha eleitoral

Jingle da campanha de Jânio Quadros: ouvir.

“Viver 50 anos em 5” foi a principal proposta de Juscelino Kubitschek ao ascender ao poder nas eleições seguintes. Prometeu grande crescimento econômico e a construção da nova capital. Cumpriu, mas acabou nem se candidatando à reeleição por envolver-se com uma série de problemas administrativos e denúncias de corrupção. Em seu lugar, elegeu-se um dos maiores propagandistas da história do Brasil: Jânio Quadros. O candidato da oposição ultrapassou os limites impostos pelo marketing eleitoral da época e utilizou uma vassoura como símbolo de sua candidatura alegando que, se eleito, iria “varrer” os males da administração pública. Chegou a distribuir várias delas ao som de seu jingle. Além dos panfletos, broches de metal (que também representavam uma vassoura) também foram utilizados e mostraram o fortalecimento da campanha quando vistas nas lapelas de seus eleitores. Seu mandato foi breve: 8 meses, desistindo por conta de “forças ocultas”.

O desastroso governo de Jânio (que proibiu o uso do biquíni), foi um ótimo pretexto para o conhecido Golpe de 1964, liderado pelas Forças Armadas, que declararam a tentativa de livrar o país da corrupção, restaurar a democracia e a não-proliferação do comunismo na América Latina. Durou cerca de 20 anos, com severas opressões artísticas, filosóficas e ideológicas. Todo o material gráfico deste período não vem de campanhas eleitorais, mas da proliferação de arte politizada e manifestações de livre-pensamento, que pressionavam a volta da democracia. A produção era clandestina pois, se os censores considerassem o material subversivo, seus autores eram imediatamente taxados de comunistas e perseguidos. Se capturados, sofriam torturas ou desapareciam.

A ditadura começou a abrandar em 1985, com a volta da democracia por meio de eleições indiretas. Teve um fim formal com a implementação da nova Constituição, em 1988, que só foi impulsionada por conta de um enorme movimento social intitulado Diretas Já, no qual manifestantes saíram às ruas para clamar eleições diretas. Além do rosto, cartazes, faixas e panfletos invadiram as ruas da capital do país e o poder público acatou a decisão.

Jingle da campanha de Fernando Collor de Mello: ouvir.

As eleições diretas aconteceram em 1989 e, com ajuda de uma campanha jovial, renovadora e com apoio da imprensa, no dia primeiro de janeiro do ano seguinte, Fernando Collor de Mello tomou posse. Incentivou a abertura econômica e a modernização do país, mas deixou a inflação tomar proporções colossais. Usou-se da estratégia de reter o capital das contas bancárias para gerar solidez econômica e abrandar a crise econômica. Tal medida gerou revolta popular, o que culminou em manifestações muito densas, onde cidadãos com os rostos pintados de verde e amarelo (conhecidos como Caras-pintadas) saíram às ruas bradando pelo impeachment, que veio a acontecer. Após o termino do mandato – através de seu vice – novas eleições foram realizadas e Fernando Henrique Cardoso foi eleito e reeleito, implantando o plano real e defendendo uma política neoliberal. A esquerda liderada por Lula (originário das causas sindicais e em contínua campanha desde o restabelecimento das eleições diretas) finalmente chegou ao poder e quatro anos depois também reelegeu-se – sempre utilizando-se mais dos palanques, comícios e vídeos do que material gráfico.

Campanha de Lula para a televisão em 1989 com Gilberto Gil, Djavan e Chico Buarque


A onda do pensamento ecológico ganhou força nos últimos anos e a reciclagem de gerações promove uma constante (e radical) mudança no pensamento comum. Apostar em uma campanha nas ruas à moda antiga pode gerar conflitos com o eleitor ecologicamente engajado e resultar no oposto: a perda de votos. Por outro lado, novos meios de marketing surgem a cada dia e são cada vez mais utilizados, como e-mails, redes sociais da internet e mensagens de texto por celular, mas, até agora, não se mostraram muito eficientes. Por que, mesmo com a sujeira e a poluição visual, o impacto nas ruas ainda gera mais resultados positivos? Não se sabe ao certo, mas pesquisas indicam que militantes a favor de um partido no embate físico e pessoal são considerados mais convincentes pelo eleitor.

O cartaz é um exemplo claro disso: salvo raras exceções, o velho padrão dominante é aquele onde o nome, partido e número de um candidato aparecem sobrepostos à sua foto de busto. Ousar pode significar fugir demais ao clássico e parecer alienado, por isso, ao contrário do que acontece em campanhas publicitárias, na propaganda eleitoral a neutralidade é propositado.

Os países onde a inclusão digital é mais difundida podem antecipar o destino da campanha eleitoral no Brasil. Nas últimas eleições norte-americanas, por exemplo, Barack Obama elegeu-se utilizando artifícios muito perspicazes. Os responsáveis por sua campanha adquiriram bancos com dados de milhões de pessoas e, ao analisar o perfil de cada uma, selecionaram os simpatizantes dos Democratas (partido pelo qual Obama se elegeu) e separaram-nos em grupos aparentemente parecidos, para enviar-lhes uma espécie de newsletter que incluiria apenas propostas relacionadas a seus interesses pessoais. Uma pessoa com um membro de sua família combatendo na guerra do Iraque, por exemplo, receberia um e-mail com as posições do candidato acerca do conflito. Será este intimismo personalizado e ecologicamente engajado o futuro das campanhas eleitorais também no Brasil?

ZZ66434786 zilma

Paul Gilbert




domingo, 17 de outubro de 2010

ASAS

512Bbkmm6uL__SS500_

Asas
Gosto de ver
Os pássaros a voar
Voam , voam
E depois vão-se embora
Fico aqui sozinho
E a noite ainda demora
Ficou o céu vazio
Tão vazio como eu
E azul como aquele rio
E não são só os pássaros
A deixarem-me sozinho
Os sons harmoniosos
De pequenas e únicas sinfonias
Para os meus ouvidos curiosos
Levanto-me lentamente
E sigo o meu caminho
Os pássaros voltam
Não têm mais para onde ir


by Jorge Pereira




sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ah Que graça teria a vida…..

40121_1684976283730_1217316338_31955845_4010810_n

AHHH
Que Graça teria a vida
Se não houvesse a poesia?
Nascer, viver, morrer,
Misturar-se à terra fria,
Tornar-se um Fisico, um Quimico,
Um Doutor em Pediatria,
Um Pós-graduado em Farmácia,
Um Professor de Biologia,
Our concour em Matemática,
Um Mestre em Fisioterapia,
Que graça, me diz, que graça
Se não houvesse a poesia?
Ganhar bastante dinheiro,
Trabalhar dia após dia,
Fazer amigos, casar-se,
Ver aumentar a familia,
Viajar o mundo inteiro
Numa imensa romaria:
Ir do Rio à Nova Iorque,
De Nova Iorque à Bahia,
Da Bahia ao Himalaia,
Do Himalaia à Hungria,
Da Hungria à Machu Picchu,
De Machu Picchu à Turquia,
Da Turquia até Passargada,
De Passargada à Utopia,
De Utopia à Montes Claros,
Dali à Santa Maria,
Aprender mil idiomas,
Mil costumes, mil manias,
Conhecer gentes e modas
Saber de Reis e Rainhas,
Fotografar paisagens
Que jamais ninguém havia...
Trazer o mundo no bolso...
Mas que graça isso teria
Sem a graça de poder
Rimar cotia com tia,
Ler um verso de Quintana,
Ter Castro Alves como guia,
Carlos Drummond como amigo,
Ferreira como companhia,
Chico Buarque como Mestre,
Vinicius como Sinfonia,
Bandeira como delirio,
Pessoa como terapia,
Mário de Andrade como ouro,
Guilherme de Almeida como prataria,
Augusto dos Anjos como astro,
Cecilia como maravilha...
Que graça teria a vida
Se a vida tivesse tudo
Mas caminhasse esquecida
Da poesia?


D.A.

Luis Fernando Veríssimo

40121_1684976283730_1217316338_31955845_4010810_n

E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças

Máquina de camisinha em escolas X o tabu da sexualidade » Opinião e Notícia

Máquina de camisinha em escolas X o tabu da sexualidade » Opinião e Notícia

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nando Reis


Pra você guardei o amor

Que nunca soube dar

O amor que tive e vi sem me deixar

Sentir sem conseguir provar

Sem entregar

E repartir

Pra você guardei o amor

Que sempre quis mostrar

O amor que vive em mim vem visitar

Sorrir, vem colorir solar

Vem esquentar

E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz

Quem entender o que ele diz

No giz do gesto o jeito pronto

Do piscar dos cílios

Que o convite do silêncio

Exibe em cada olhar

Guardei

Sem ter porque

Nem por razão

Ou coisa outra qualquer

Além de não saber como fazer

Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei

Vendo em você

E explicação

Nenhuma isso requer

Se o coração bater forte e arder

No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor

Que aprendi vendo meus pais

O amor que tive e recebi

E hoje posso dar livre e feliz

Céu cheiro e ar na cor que arco-íris

Risca ao levitar

Vou nascer de novo

Lápis, edifício, tevere, ponte

Desenhar no seu quadril

Meus lábios beijam signos feito sinos

Trilho a infância, terço o berço

Do seu lar

terça-feira, 12 de outubro de 2010

We are de world we are the children –Nos somos o mundo ,nós somos as crianças


Lenise Marques

espiando

O Sorveteiro
Passa o sorveteiro
nas ruas da memória.
O som da sineta
nos chamava à calçada.
- Quanto moço?
- tem de abacaxi?
E lá se ia badalando
a sineta rua à fora.
Doces tardes sonolentas
da infância que passou!
Não sei porque lembro disso!
Talvez porque a tarde,
pestaneje de sono como outrora,
ou talvez porque a menina que fui,
ainda olhe curiosa a rua,
por trás de meus olhos de adulta,
a espera dos sabores
que a vida lhe trará.


Lenise Marques

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

John Lennon

LennMc

John Winston Lennon was born on the night of October 9, 1940, during a particularly ferocious German air raid in World War II. Sirens were wailing and the streets of Liverpool were teeming with chaos as Mimi Smith ran the two miles to the Oxford Street maternity hospital through blacked-out back roads lit only by the light of explosions, dodging in and out of doorways to avoid the shrapnel, and running as fast as her legs would take her all for a glimpse of her infant nephew — the first boy to be born to the family of five sisters.

The fanfare that ushered John Lennon into this world would prove prophetic of the life he was to lead in his short time here. That life will be remembered and honored around the globe this weekend on the occasion of what would have been Lennon’s 70th birthday. Plans to celebrate the former Beatles' legacy include an arts festival in his native Liverpool; a weekend-long ceremony at Cleveland’s Rock and Roll Hall of Fame for the two-time inductee where a time capsule will be dedicated to his post-Beatles’ recordings and fan contributions; and the annual lighting of the Imagine Peace Tower in Iceland by Lennon's widow, muse and musical partner, Yoko Ono. There are also plans for various film screenings and the US release of Nowhere Boy, a biopic about John Lennon's adolescence, the creation of his first band, The Quarrymen, and its evolution into The Beatles.

Born to Julia and Alfred Lennon and named for his paternal grandfather John "Jack" Lennon and Winston Churchill, John was descended from a musical lineage that included his grandfather, a traveling minstrel who bought the young boy his first mouth organ; the adventurous, stage-struck Alf Lennon — with his sharp wit and show-off streak that would be among his son's strongest characteristics — who entertained on ships as a merchant seaman in World War II; and his high-spirited, impulsive mother Julia, who played the ukulele, piano accordion and the banjo, and who often sang John to sleep at night. "She used to do this little tune...from the Disney movie," he would remember. "'Want to know a secret? Promise not to tell. You are standing by a wishing-well...'"

The audacious Julia Lennon was more muse than mother to John. She bucked tradition when she dared the happy-go-lucky Alf to marry her in 1938, and then left the oft-absent seaman — though never divorced him — some years later to cohabitate with her lover. Julia's frivolous and unreliable nature prompted her sister Mary "Mimi" Smith to twice contact Liverpool’s Social Services to complain about her perceived neglect of John. Under considerable pressure, Julia was forced to relinquish custody of her firstborn to her sister and Mimi's husband George. The childless Smith once said that, "I knew the moment I saw John in that hospital that I was the one to be his mother, not Julia.”

John Lennon grew up in the sensible household of his Aunt Mimi, who strived to give her nephew a proper upbringing despite his rascally nature. Outside of art class, schoolwork held little interest for the rebellious boy. As a disinterested student enrolled at the Liverpool College of Art in the 1950s, he became infatuated by the arrival of the skiffle music scene in the UK and the spread of American rock and roll. This new obsession was not to his aunt’s liking, and she staunchly refused to encourage it. Julia, on the other hand, provided John with his first guitar. As Lennon had difficulty learning chords, his birth mother taught him banjo and ukulele chords, which were simpler. She also taught him how to play the piano accordion. As Mimi refused to have a record player in the house, John learned to perform his favorite records by going to Julia’s home and using hers. She played Elvis Presley’s records for her son and would dance around her kitchen with him.

John formed his first band with some of his schoolmates when he was sixteen. Calling themselves The Quarrymen, the group performed for free at local parties before landing their first professional gig in June of 1957. It would be at the band’s very next show that Lennon first encountered fellow aspiring musician, Paul McCartney. This fortuitous meeting set a new course for John’s musical career, moving it in a more serious direction. Lennon and McCartney were mutually, if reservedly, impressed by one another's talents, and within a few weeks Paul was invited to join the group. McCartney then petitioned for his younger friend George Harrison to be added to the lineup, a request that was initially met with some resistance from Lennon. Soon John and Paul had agreed that everything written by either would from that point on be credited to "Lennon-McCartney," a promise they kept for nearly fifteen years.

The accidental death of Julia Lennon in 1958, who was struck and killed by a car driven by an off-duty constable, would further bond Lennon and McCartney. Traumatized by the sudden loss of his beloved mother, the teenage Lennon resorted to drink and frequent fisticuffs to mollify the blind rage which contributed to the emotional difficulties that would haunt him for much of his life. It also drew him closer to McCartney, whose mother had succumbed to breast cancer when Paul was just thirteen. John turned to his music for healing, performing with McCartney, Harrison, and fellow art student (and non-musician) Stuart Sutcliffe throughout the remainder of the ‘50s. The band underwent several name changes, discarding The Quarrymen for Johnny & the Moondogs, and then the Silver Beetles, before finally settling on The Beatles, a name inspired by Buddy Holly and the Crickets, whom they idolized, with Lennon misspelling it to make the pun on "beat group."

In August of 1960 Lennon and his bandmates were offered a contract to play for six weeks in Hamburg, Germany. Another Liverpool musician, Pete Best, was quickly brought aboard to fill in on drums, and the band were given an opportunity to hone their skills through exhausting six-hour sets at seedy venues such as the Indra and Kaiserkeller Clubs. This first excursion was cut short as a result of Harrison's deportation due to his being underage, but the band returned the following year to perform at the Top Ten Club, and it was at this time that they were hired to serve as backing band for British singer Tony Sheridan on his version of "My Bonnie" and several other tracks.

Upon their return to England, The Beatles — minus Sutcliffe who had left the band to resume his art career — quickly grew to become one of the biggest acts in the Liverpool area. Their success attracted the interest of Brian Epstein, the owner of a nearby record shop. Epstein approached Lennon with an offer to manage the group, and after some difficulty, eventually secured a contract for them with EMI Records in June of 1962. After dumping drummer Pete Best and replacing him with Liverpool drummer Richard Starkey, who went by the name Ringo Starr, The Beatles’ lineup was in place.

The band began their climb up the UK charts with their debut single, the McCartney-penned “Love Me Do,” which reached as high as #17. Lennon's track “Please Please Me” followed two months later, earning the band their first UK #1 hit. On the cusp of their rise in popularity, John married Cynthia Powell, his girlfriend since his days at art school, after learning that she had become pregnant. But just like his father before him, John abandoned his family and set out with The Beatles. The group toured around the country to enthusiastic crowds throughout 1963 while their debut album Please Please Me climbed to the #3 position. By January of 1964 The Beatles had exploded on the charts with the song “I Want to Hold Your Hand.”

domingo, 10 de outubro de 2010

JONH LENNON

JONH LENNON

PRINCE

Aharon

Um aprendiz, um amador
Vai passar sendo lento ou veloz
em qualquer ano que me encontre,
em qualquer ano que eu sonhe
vivo no ontem não tem como negar
vivo no agora não posso dizer que não
vivo no futuro distante todo instante
e não lembro do amanhã.
Deixo viver a saudade do que sobreviveu
quantas vidas eu vivi foram tantas que esqueci
mas sempre deixam uma
saudade nos fragmentos das minhas almas.
Uma solidão
vai remando pelas águas serenas
lento vai passando
e veloz vai aumentando esta dor.
Símbolos na saliva desfrutam
o sabor de tudo que foi
respostas vem ao mirar o mar
um barco sempre traz
reflexos de um farol.
Cativo, perdido eu nasci
morri nas voltas do meu coração.
Sem asas acordo sempre
Aqui
desejo sem fim, fim, fim, fim, fim
neste mistério eu
digo a você cada vez que te encontro
em outra vida,
prazer em te conhecer,
a paz e a beleza do teu carinho
entre teus braços que me abraçam
viajem longa
preciso de uma conga nacional
e um apagador de lousa
fazer novos desenhos
e apagar as provas da vida
pois tudo não tem fim,
não tem fim...
Aharon

sábado, 9 de outubro de 2010

Faria hoje 70 anos

john-lennon

Completa secura
Resvalo
Nas margens
Do rio que não corre
Suas águas secaram
Como se fora
Uma estrada sem trânsito
Ou com um fim
Por saída
Depois
Me seca a garganta
Os raios solares
Me envolvem
Fortemente
Lentamente
Desiderato
É profunda
A secura