terça-feira, 28 de junho de 2011

Salif Keita - Folon

 

 

 

 

Havaianas, as chinelas do povo

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Elas são colecionáveis, adoráveis e conquistaram os brasileiros. As Havaianas se tornaram necessárias como uma peça de roupa e levaram o Brasil para os pés do mundo inteiro.

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Algumas propagandas são marcantes. Relembram sua infância ou algum momento específico da sua vida. Fazem você decorar a músiquinha e ficar cantando por horas a fio. Uma propaganda pode encantar e conquistar um consumidor ou fazê-lo odiar o seu produto por anos.

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Algumas são ótimas a ponto de sempre virem à cabeça, fazem parar para prestar atenção, mas quando você vai contar a alguém começa com uma frase como “não me lembro de qual produto é...”. Uma pena! A propaganda não atingiu o seu principal objetivo, que é fazê-lo lembrar nas horas de suas compras.

O sonho de todo publicitário é transformar o nome da marca de seu cliente no “nome do produto”, como acontece com Coca-Cola, Bic, Xerox, Gillete. É só dizer essas marcas que com certeza elas já aparecem em sua mente.

E o que você lembra com as frases: “As legítimas” ou “Todo mundo usa”? Quais as chances de alguém não ter rapidamente pensando nas Havaianas? Sim, elas mesmas. Há quantos anos estão na vida dos brasileiros? E quanto já cresceram de lá para cá! Não? E que atire a primeira pedra quem nunca usou uma na vida!

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As Havaianas, da empresa Alpargatas – também detentora das marcas Mizuno, Rainha, Topper, Sete Léguas, Dupé, Meggashop e Timberland -, surgiram no Brasil no ano de 1962. A inspiração veio da sandália japonesa chamada Zori, aquela feita com tiras em tecido e solado de palha de arroz (sim, aquelas mesmas dos filmes usadas com meias) e é por isso que sua sola de borracha reproduz o desenho dos grãos.

E foi já nos anos 70 que o slogan “Havaianas. As Legítimas" surgiu. Nos anos 80, eram vendidos mais de 80 milhões de pares por ano. Para se ter uma ideia, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nessa década os brasileiros eram pouco mais de 119 milhões. E as Havaianas tanto faziam parte da vida dos brasileiros que foram considerada como um dos itens da cesta básica, assim como arroz e feijão.

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Em 1994 veio a grande transformação da marca. Famosos como Malu Mader, Bebeto, Hortência e Luana foram à televisão com o slogan “Havaianas. Todo mundo usa.” Três anos depois, o produto não parou de se reinventar com novas cores, estampas e modelos. E em 2000 elas desembarcaram em solo internacional. Havaí, França, Austrália...

Hoje, podem ser encontradas em mais de 60 países, com uma casa só sua em Nova York e um escritório próprio e equipe de diversas nacionalidades em Madri. As Havaianas frequentam vitrines badaladas e são ora ou outra mostradas como case study.

Havaianas são jóia – literalmente, com acabamento em outro de 18k e diamantes -, fazem moda e ampliaram sua gama de produtos, que vão agora de tênis a bolsas. Não é raro encontrar celebridades internacionais com um par em seus pés, dadas como lembrança de casamento ou mesmo mulheres casando com uma no lugar dos tradicionais sapatos. O slogan “Todo mundo usa” define bem o que a marca conquistou.

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Top Mix

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Rodrigo Leão - Cinema - L'inspecteur

 

Glamour...

não se compra, não se ganha... ou se tem, ou não. Entre outros, o álbum Cinema, de Rodrigo Leão, entra também nesta definição. Belíssimo...

Rodrigo Leão - Cinema - L'inspecteur

 

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A última sessão fotográfica de Marilyn Monroe

 

 

Em três dias e três noites, o fotógrafo nova-iorquino Bert Stern tirou mais de duas mil fotografias à diva do cinema, Marylin Monroe. Numa suite, num hotel de luxo em Los Angeles, a actriz cedeu-lhe o privilégio de ser o último para quem pousava. Seis semanas depois era encontrada sem vida e estas imagens, captadas há quase cinquenta anos, continuam a dar a volta ao mundo em inúmeras exposições.

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A suite 261 do Hotel Bel-Air, em Los Angeles, e três garrafas de champanhe Dom Pérignon de 1953 foram as duas exigências que a estrela de cinema Marylin Monroe impôs a Bert Stern para se deixar fotografar.

Mal imaginava o nova-iorquino que ao aceitar estas condições estaria não só frente-a-frente com a mulher que tanto ambicionava conhecer, como seria o último a fotografá-la. Em 1962 e com apenas 36 anos de idade, Norma Jean Baker( o seu verdadeiro nome) já tinha deixado de lado a imagem que conquistara tantos admiradores.

Ou talvez não. Em “Os Inadaptados” (1961), de John Huston, a personagem da actriz curiosamente tem uma fala em que diz: “Todos pensam que sou alegre”. E, na vida real, era mesmo isso que acontecia. Todos idealizavam uma Marylin feliz, sem dramas nem problemas, porque afinal isso só acontecia ao comum dos mortais. Ela era uma diva, uma das mulheres mais bonitas do planeta, mas não era uma mulher real aos olhos do público.

Bern Stern não era excepção. O fotógrafo, hoje com 82 anos, era conhecido pelos seus trabalhos na moda e em publicidade, tendo também sido o autor de algumas cenas fotográficas do filme “Lolita”, de Stanley Kubrick. E queria conhecer Marylin. Queria despi-la e registar esses momentos. Durante três dias, foram tiradas mais de duas mil imagens. Sessenta estão agora expostas no Centro Cultural de Cascais (Fundação D.Luis I), depois de terem passado por São Paulo, Londres, Paris e Seul.

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Voltando à sessão. Com cinco horas de atraso, a actriz chega finalmente ao hotel. E, pouco a pouco, Bern vai conseguindo relaxá-la - ele e os copos de champanhe - e disparando os flashes. Já sem qualquer roupa, Marylin deixa-se fotografar em diversas poses por entre os lençóis e o chão da suite. Até que, a dada altura, acaba por adormecer. As garrafas de Dom Pérignon iam ficando cada vez mais vazias.

Mesmo assim, a sessão do fotógrafo não abala a eterna imagem de Marylin. Tinha sido operada ao abdómen, tinham-lhe tirado a vesícula, mas não quis disfarçar a cicatriz, como Bern lhe tinha sugerido. Queria mostrar “a sua imperfeição”. Esse seu lado, que muitos se recusavam a aceitar. Apenas seis semanas depois, foi encontrada morta, nua (como na última sessão), pela enfermeira pessoal. Os testes confirmaram que estava sob o efeito de drogas (um dos problemas com os quais se debatia no dia-a-dia), mas ainda persistem as teorias de uma possível conspiração da CIA, pela sua ligação aos Kennedy.

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Publicadas ainda em 1962 na revista Vogue, as fotografias só viriam novamente a ser vistas no livro “The Last Sitting”, em 1982. Marylin Monroe, que (aparentemente) tinha tudo para ser feliz, afinal não o era. Uma imagem de perfeição que lhe atribuíram, uma lenda que criaram, levando-a à depressão e ao caos pessoal. Um retrato que não condiz com a simplicidade e ingenuidade das suas imagens. Talvez seja por isso que a realidade ficava atrás dos bastidores.

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domingo, 26 de junho de 2011

Conhece Penn Badgley? Ele vai ser Jeff Buckley no cinema

Conhece Penn Badgley? Ele vai ser Jeff Buckley no cinema -

Conhece Penn Badgley? Ele vai ser Jeff Buckley no cinema

Ator da série Gossip Girl foi o escolhido para representar o falecido músico no grande ecrã.

Penn Badgley, conhecido pela sua participação na série Gossip Girl , foi o ator escolhido para desempenhar o papel de Jeff Buckley no cinema. O filme intitulado Greetings from Tim Buckley não é, no entanto, o mesmo que será produzido pela mãe do falecido músico e que poderá contar com James Franco ou Robert Pattinson no papel principal.

O filme centra-se na relação de Buckley com o pai, o também cantor Tim Buckley, e retrata a vida de Jeff até ao momento em que cantou as canções do falecido pai num espetáculo em 1991. As filmagens começam em agosto em Nova Iorque.

O resto do elenco ainda não é conhecido, mas Badgley já falou sobre o filme: "Desempenhar o papel de um homem tão talentoso, que era também bastante incompreendido e que se tornou num mito... É algo muito especial e sagrado. Vou dar tudo o que puder a este projeto".

Geografia da Itália

Geografia física da Itália

Mapa da Itália

 

A Geografia da Itália é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características geográficas do território italiano.

A península Itálica está no sul da Europa, onde predomina o clima temperado mediterrânico. É limitada ao norte pelos Alpes e ladeado a oeste pelo Mar Tirreno e a leste pelo Adriático. A República Italiana é constituída, além da península, por várias ilhas, das quais a Sicília e a Sardenha são as maiores.

O território italiano tem uma superfície de 301.401 km², com um comprimento máximo de 1.300 km, e uma largura de 600 km. Este território é equivalente ao território do estado do Rio Grande do Sul e portanto vinte e oito vezes menor que o território do Brasil

Estende-se no centro do mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a Sicilia e a Sardenha. Ao norte da Sicília situa-se o arquipélago das Eólias, composto pelas pequenas ilhas vulcânicas de Stromboli, Lipari, Vulcano, Alicudi, Filicudi, Salina e Panarea.

O país é delimitado ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca de 1.300 km, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o Monte Branco (com seus 4.810 m), o Monte Rosa (4.638 m) e o Monte Cervino (4.478 m).

O país faz fronteira a noroeste com a França, a norte com a Suíça e a Áustria e a nordeste com a Eslovénia.

No extremo ponto ocidental do arco alpino, começam os Apeninos que se estendem ao longo da península por cerca de 1200 km, alcançando a altitude máxima no Gran Sasso d'Italia (2.924 m).

Delimitada pelo arco alpino ao norte e pela parte setentrional dos Apeninos ao sul, estende-se por 46.000 km² a Pianura Padana, a maior planície da Europa Meridional. Ela deve seu nome ao maior rio italiano, o "" (652 km), que percorre em todo o seu comprimento. Outros rios importantes são o Adige (410 km), o Tibre (405 km) e o rio Arno (224 km).

Numerosos são também os lagos; entre eles o de Garda (370 km²), o Maggiore (212 km²), o de Como (148 km²) e o Trasimeno (128 km²).

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Itália

Corno Grande, o pico mais alto do Gran Sasso.

A Itália possui um relevo variado. Tem altas cordilheiras ao norte, com o ponto culminante, o Monte Branco com 4810m. Possui montanhas altas ao longo da península, com os Apeninos que formam o esqueleto da Itália. Também possui planícies, como a do rio Pó. Dois vulcões activos existem no país: Etna e Vesúvio.

  • Apeninos

Os Apeninos (em italiano: Appennini) estendem-se por 1000 km do norte ao sul da Itália ao longo da costa leste, formando a coluna dorsal do país. Deram seu nome à península Apenina ou península Itálica, que forma a maior parte da Itália. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (2912 m), ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. As elevações mais a leste, perto do Mar Adriático, são abruptas, enquanto que as do oeste formam uma planície onde se localizam a maior parte das cidades históricas italianas.

  • Gran Sasso

Gran Sasso (em português: pedra grande), é um maciço localizado na região de Abruzos da Itália central. Também é a peça central do parque nacional chamado Parco Nazionale del Gran Sasso e Monti della Laga (estabelecido em 1991). A cidade mais próxima é L'Aquila. O pico mais alto de Gran Sasso é Corno Grande, com 2.912 m de altura.

  • Planície do Rio Pó

É o maior rio italiano, passando por muitas cidades importantes, incluindo Turim, e ainda nas proximidades de Milão – nesta última cidade o rio penetra em uma rede de canais chamados navigli. Perto do fim do seu curso, o rio dá lugar a um grande delta, com centenas de pequenos canais e cinco cursos fluviais principais, chamados Po di Maestra, Po della Pila, Po e Gália Transpadana (ao norte do Pó). Em italiano, o vale é chamado de Pianura Padana.

Imagem de satélite da Geografia da Itália como vista do espaço, é também uma espécie de retrato do país europeu.

Clima

O clima da Itália pode variar de região para região. O norte italiano (Milão, Turim e Bolonha) tem um clima Continental, quando abaixo de Florença apresenta o clima Mediterrâneo. O clima das áreas litorâneas da península é muito diferente do interior, particularmente nos meses de inverno.

As áreas mais elevadas são frias, úmidas e frequentemente recebem a precipitação de neve. As regiões litorâneas tem um clima Mediterrâneo típico com invernos suaves e verões quentes, geralmente secos. A região alpina é marcada por um clima frio de montanha, com invernos rigorosos e verões um pouco menos frios. Stelvio, por exemplo possui médias de -12 °C de inverno e 5 °C de verão. Há diferenças notável nas temperaturas, sobretudo durante o inverno: em certos dias em dezembro ou janeiro pode-se nevar em Milão a -2 °C, quando em Palermo ou Nápoles as temperaturas então em +17 °C. Certas manhãs Turim pode amanhecer com -10 °C, quando no mesmo tempo Roma se encontra com +6 °C e Reggio Calabria +12 °C. No verão a diferença é mais clara, a costa leste não está tão úmida como a costa ocidental, mas no inverno está geralmente mais fria. Nos meses de inverno os Apeninos recebem neve regularmente.

Neve na cidade de Pavia.

A Itália é sujeita a condições altamente diversificadas no outono, inverno, primavera, quando o verão é geralmente mais estável mesmo nas cidades do norte, como Turim, Milão, Pavia, Verona ou Udine podem vir chuvas durante o dia. Já abaixo de Florença o verão é tipicamente seco e ensolarado. Entre novembro e março o Vale do Rio Pó é frequentemente coberto pela neve, sobretudo a zona central (Pavia e Cremona). A neve é algo completamente comum entre dezembro e fevereiro em cidades como Turim, Milão e Bolonha, nos últimos invernos (2005 - 2006), Milão recebeu aproximadamente 70/80cm de neve, Como em torno de 1m, Pavia 50cm, Trento 1,60m, Vicenza em torno de 45cm, Bolonha em torno de 30cm e Piacenza ao redor de 80cm. Geralmente o mês mais quente, é agosto no sul, e julho no norte, nesses meses os termômetros podem marcar 42 °C no sul e 33 °C no norte. O mês mais frio é janeiro, com médias no Vale do Rio Pó de 0 °C, Florença 5 °C/6 °C, Roma 7 °C/8 °C. As temperaturas podem chegar na manhã a -14 °C no Vale do Rio Pó, -5 °C/-6 °C em Florença, -4 °C em Roma, -2° em Nápoles e em Palermo pode chegar a 1 °C.

Hidrografia

Como o território italiano é estreito e comprido, os seus rios não poderiam ser longos em função da posição das cadeias de montanhas onde nascem, ou seja, são relativamente curtos. O maior rio da Itália, que nasce no Monviso e desemboca no mar Adriático, é o , com 643km. Na sua foz ele forma um delta de cinco braços. O Adige, que nasce ao norte, perto do lago de Resia, é o segundo em extensão, com 408km. O Brenta e o Piave nascem nos Alpes e desembocam no mar Adriático. O volume de águas desses rios alcança o máximo na primavera, quando as neves das montanhas se derretem. Essa origem das águas e o solo calcário da maior parte das regiões atravessadas pelos rios italianos propiciam que suas águas sejam muito claras, favorecendo a formação de belas paisagens.

Dos Apeninos, correm para o mar Adriático, o Savio e o Rubicão. Outros rios caudalosos são o Arno (241km), em cujas margens está Florença, e o Tibre (405km), que banha Roma. Na Sicília destacam-se o Simeto e o Salso, e na Sardenha o Tirso. Turistas que percorrem a Itália se surpreendem, muitas vezes, com o leito praticamente seco de muitos rios no período do inverno, pois suas águas são desviadas para sistemas de abastecimento de água das cidades e pequenos lagos na área rural, para utilização na agricultura.

Muitos lagos italianos, principalmente próximos aos Alpes na Lombardia, na região norte, são grandes atrações turísticas, recebendo milhares de visitantes todos os anos, especialmente no verão. Destacam-se os lagos Garda (370km²), Maggiore (212km²), Como (145km²), Lugano, Iseo. No sul da Itália há lagos que ocupam crateras de vulcões extintos (Trasimeno, Bolsena, Vico e Bracciano). Esses lagos compõem belas paisagens, de forte atração turística.

Vegetação

Quanto à vegetação, antes de tudo, deve-se evidenciar a quase nula ocorrência de incêndio na região, e assim o Parque de Sulcis é uma das reservas de bosques mais preservadas da Sardenha. Prevalecem os bosques de azinheiro, sobreiro, as matas, em particular érica e medronheiro. No subsolo, encontram-se o viburno, samambaias, como a Asplenium onopteris L., o polipódio meridional, esplêndida florescência dos cíclames e numerosas espécies de cogumelos.

Nas clareiras ou nas margens dos bosques mais frescos, se encontram freqüentemente cipós como a clematite Vitalba, conhecida como dedaleira vermelha e espécies farmacêuticas como a erva-cavalinha maro ou erva-gata. Nas regiões mais próximas aos torrentes, predominam as matas, tipo oleandro, os bosques de salgueiro vermelho e os bosques de amieiro. Este último na região de Is Frociddus e Perdu Melis, formando verdadeiros corredores de bosques, nos quais os mais freqüentes são o salgueiro de Arrigoniosmunda regale e erica tirrenica. A vegetação muda de lugar para lugar. No sul e centro predomina a vegetação mediterrânea, nas regiões mais altas do Apeninos a vegetação de altitude e no norte as florestas temperadas (árvores de folhas caducas).

Vulcões

Localização dos vulcões da Itália

A Itália possui um grande número de vulcões.

  • O vulcão Etna é o maior e mais activo dos vulcões da Europa. Este vulcão esta cheio de grandes achados arqueológicos e de maravilhas vulcânicas. Está localizado na Itália, ilha Sicília. E no rifte das placas tectónicas euro-asiática e a placa de África. O seu nome vem do grego Aitne, significa "que eu queimo". Tem uma elevação de aproximadamente 11.000 pés (3.350 metros), dependendo das deformações da sua mais recente erupção.
  • O Vesúvio é um vulcão do tipo composto, que expele material em fluxo intenso. Localiza-se em Nápoles, atingindo uma altura de 1.281 metros. Antes da tragédia de Pompeia em 79 d.C., o Vesúvio encontrava-se inativo havia 1500 anos. Só foram iniciadas escavações na região em 1738. Elas revelaram ruas, paredes de edifícios e até pinturas inteiras.

Segundo Lacroix, o Vesúvio é designado "Vulcano-estromboliano» porque às vezes existem explosões com grande produção de cinzas e lava espessa (do tipo vulcaniano) e outras eclodem com magma fluido, poucas cinzas, mas muitos gases explosivos, projectando materiais sólidos (do tipo estromboliano).

Segundo Scarth é "pliniano", porque a sua lava é muito fragmentada e espalha-se por uma grande área, atingindo grande espessura (pode exceder os 100 km3 de volume). A coluna de gases e cinzas pode ter alguns quilómetros de altura. O Vesúvio é um vulcão misto, que se encontra em margens de placas destrutivas (margens convergentes), geralmente associados a arcos insulares e a cadeias de montanhas litorais. O magma, rico em sílica, tem essencialmente origem no material da própria placa. As lavas produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas. Segundo outros autores o vulcão é considerado explosivo, mas tendo em conta que, ao longo do seu período de actividade, ocorreram erupções alternadas, é mais correcto designá-lo por misto.

Sicília - note-se o vulcão Etna: o ponto branco na península a nordeste

As ilhas da Itália apresentam interessantes sistemas montanhosos. A Sicília representa na realidade uma continuação dos Apeninos, além de possuir o único vulcão ativo da Europa, o Etna, com 3400m.

As erupções mais violentas e com as maiores consequências para a população produziram-se no ano de 1669, destruindo parte da Catânia, e em 1928. Sardenha não conta com nenhum vulcão, porém tem como característica o fato de que suas elevações procedem de um antigo maciço, o Tirrénido, que na maior parte encontra-se afundado. Os rios de ilhas são de caráter torrencial e sofrem graves acréscimos no inverno, enquanto que no verão aparecem totalmente secos. Sardenha e Elba também fazem parte das mais importantes ilhas italianas.

sábado, 25 de junho de 2011

The Rolling Stones

 

Mario Testino

Todo o nada - as mulheres de Mario Testino em Madrid

 

A capital espanhola acolhe, até Janeiro do próximo ano, várias fotografias conhecidas e até algumas inéditas de Testino. Esta exposição apresenta e revela duas direcções do seu trabalho: a moda e o nú. Desde Kate Moss, passando por Natalia Vodianova até Sienna Miller, todas passaram pela sua objectiva.

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A capital espanhola acolhe, até Janeiro do próximo ano, várias fotografias conhecidas e algumas inéditas de Mario Testino. Esta exposição apresenta e revela duas direcções do seu trabalho: a moda e o nú. Kate Moss, Natalia Vodianova e Sienna Miller são algumas das muitas mulheres que passaram pela sua objectiva - não só vestidas pela alta-costura, como sem roupa, em imagens sempre recheadas de bom-humor, com um toque de ironia e uma pitada de provocação.

Mario Testino nasce em Lima, no Perú, em 1954. Proveniente de uma família de classe média alta, faz os seus estudos sempre em bons colégios e Universidades. Estudou Economia, Direito e Relações Internacionais. No entanto, foi por trás de uma lente de máquina fotográfica que descobriu a sua verdadeira vocação.

Nos anos 70 e já a viver em Londres, começa a sua carreira a vender portfólios para futuras modelos por 25 libras esterlinas, incluíndo cabelo e maquilhagem. Desde 1998 já lançou vários livros fotográficos. O ano passado foi a vez de "Mario de Testino Janeiro", com diversas fotografias do Rio de Janeiro e personalidades brasileiras. Muitas destas fotografias estão agora expostas no Museo Thyssen-Bornemisza, em Madrid. São 54, tendo algumas sido realizadas especialmente para a exposição.

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O fotografo diz que este "Todo o Nada" se baseia no visualizar do processo de tirar a roupa até se estar despido. "Começa com mulheres vestidas e acaba com nús, mas onde é que acaba a fotografia de moda e começam os retratos?" Com esse fim, algumas imagens mostram modelos sofisticadamente vestidas em cenários criados especialmente para elas, contrastando com outras, totalmente despidas e que nos recordam ícones da arte espanhola, como por exemplo "Las Majas" de Goya.

"Todo o Nada" é um hino "à mulher Testino" . (Re)Conhecido pela cumplicidade que desenvolve com as suas modelos, Testino dá aqui a conhecer o glamour de algumas das mais belas e célebres modelos do Mundo.

Ao longo das décadas, o fotógrafo foi definindo e redefinindo o seu estereótipo feminino. Uma mulher que paute e se caracterize por dois pólos: "Fortes e independentes. As que, apesar da sua força, não deixam de ser femininas nem utilizam a sua beleza como instrumento. Com personalidade, capazes de mostrar os seus desejos e os nossos".

Estabelecer um diálogo próximo com a colecção do museu foi também um objectivo. "Expor no Thyssen, com a sua extraordinária colecção, é um privilégio para qualquer artista actual. Mas ainda mais no meu caso, pois muitos dos artistas que fazem parte dele, serviram-me de inspiração no meu trabalho".

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Edgar Martins

o diálogo silencioso na fotografia

 

Edgar Martins, fotógrafo português residente em Londres, ganhou o prémio BES Photo em 2009 e é considerado por alguns um novo talento da fotografia contemporânea. Focando-se nos espaços vazios, o artista pretende estabelecer um diálogo através da simbiose do factual e do ficcional.

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A representação do espaço (e da sua ausência) tem contornos de grandeza na fotografia de Edgar Martins, português de 33 anos natural de Évora que reside e trabalha em Londres. A sua objectiva não captura rostos de seres vivos, centrando-se nos espaços vazios, muitas vezes tidos por garantidos ou subvalorizados.

A fotografia surgiu a este artista como um meio de expressão sequencial. Depois de se ter dedicado à escrita até aos 18 anos, descobriu o seu fascínio pela imagem visual e pela fotografia em particular. Se, por um lado, é possível usá-la como uma prova do mundo real, pode também transmitir perplexidade ao público com um toque de ficção. O autor define o seu trabalho como uma "suspensão da incredulidade do espectador", retomando a expressão célebre do poeta Coleridge. Através das imagens dos espaços solitários de Edgar Matins nasce um "diálogo silencioso" que cria um elo entre o drama humano do real e o mito romântico fantasiado.

As imagens que vemos assombram-nos pela sua surrealidade sombria e pela geometria pós-moderna em torno dos elementos capturados. Os trabalhos são estudados antes de serem concretizados e podem levar dias de pesquisa. Articulando o analógico e o digital, o resultado potencia as complexidades e desafia a lógica, numa tentativa de juntar o que é facto e o que é ficção.

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Como referências, além de artistas plásticos e escritores, Edgar Martins identifica-se com fotógrafos como Patrick Tosani, John Stezaker e Olivier Richon, artistas com uma perspectiva contemporâna da arte forográfica.

Martins ganhou o prémio BES Photo em 2009 e tem colaborado com diversas publicações internacionais. Depois de ter feito um trabalho exclusivo para o jornal New York Times, foi acusado de manipulação digital, hoje assumida plenamente pelo autor. A sua próxima exposição será itinerante, marcando presença em 5 museus britânicos, 3 museus americanos e asiáticos e cerca de 9 galerias mundiais.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Leslie Levy

Caminha a vida apressada.
Entre um poema e outro,
trabalhar, comer, dormir.
No concreto duro da calçada
batem os saltos dos sapatos.
Entre uma rima e outra,
luzes passam - automóveis,
bate a chuva na sombrinha,
cada pingo - versos móveis.
Cada imagem simetria.
Roda som, luz , movimento!
Tudo gira - poesia!

Leslie Levy

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Cura da HERA

O regresso "secreto" de Amy Winehouse

 

O regresso "secreto" de Amy Winehouse - Amy Winehouse

O regresso "secreto" de Amy Winehouse

Amy Winehouse voltou finalmente aos palcos num concerto secreto no domingo à noite, em Londres, preparando-se assim para as 12 datas da tour pela Europa.

Ao contrário das últimas actuações da cantora, com problemas ao nível da voz e de comportamento, no concerto dado no famoso clube londrino 100 Club no domingo à noite, as pessoas voltaram a ver a antiga Amy em palco.  Ela cantou vários temas e mostrou-se muito bem disposta, tendo feito muitas piadas sobre o seu peito e as "férias" em instituições médicas. Quem a viu refere que ela parecia e soava muito melhor em anos de actuações. Um sinal de que estará a preparar o seu regresso ao top e desafiar Adele pela coroa da melhor artista feminina britânica.   Uma fonte próxima dos organizadores do concerto dizem que "longe vai a frágil e imprevisível Amy. Ela não tocou em álcool em palco, nem parou em nenhum local "proibido" durante o trajecto".  Ela cantou alguns dos seus êxitos como Rehab, Back to Black e Valerie, e mais uma dúzia de novos temas. De acordo com fontes do 100 Club, a "Amy estava numa forma fantástica. Física e musicalmente estava perfeita. Parecia uma das suas actuações antigas".   Resta agora esperar que isto tenha sido uma antevisão do regresso da Amy aos palcos, com o enfoque no seu talento e unicidade. Aguardemos pela tour e pelo dia 4 de Agosto aqui em Portugal!!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

A memória fotográfica

 

Em tempos, a fotografia era um processo mecânico, físico e químico. Implicava palavras elas próprias carregadas de múltiplos significados: impressão, revelação, ampliação, cópia. A luz, na fotografia, tornava-se matéria, primeiro em filme, depois em papel. (Em alguns casos, directamente em papel). Hoje a fotografia é outra coisa.

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Não sei qual é o papel público ou social da fotografia hoje em dia. Nem sei mesmo se ainda pode ter um papel moral ou político. O lado artístico gera-me menos dúvidas, mas mesmo assim…

Num mundo digital, a fotografia transforma a luz em mais luz. Não há alquimia, não há revelação, não há custo. Cada fotografia pode ser o resultado de dezenas ou centenas de experiências desinteressantes, sem que o disparar do obturador represente um comprometimento valorizável com a realidade. Em alguns casos até, mesmo para capas de revistas, fotógrafos já se limitaram a escolher a melhor frame de um vídeo digital, chamando-lhe fotografia.

Não há, neste meu discurso, nostalgia, só interrogação. O Facebook tem 60 mil milhões de fotografias. Só eu, por exemplo, tenho três máquinas fotográficas (duas delas digitais) e um telemóvel que também tira fotografias. Qualquer destes dispositivos digitais faz também vídeo. E mais, visto que estamos no país das maravilhas do digital, posso manipular cada imagem para parecer que foi feita com uma máquina que existiu historicamente, em condições específicas, impressionando um rolo determinado.

A minha dúvida tem a ver com a memória. Porque é a memória, a documentação, em que a fotografia pode ter um papel moral ou político. Não somos todos hoje foto-repórteres? Mas se todos fotografamos tudo em grandes quantidades, que lugar fica para a intenção de um olhar? Não se tornou o processo estritamente pessoal e difícil de partilhar de modo significativo? Isto é, as nossas fotografias estão em todo o lado, mas só têm significado para os nós (e para os que nos estão próximos, vá).

E aqui entram os artistas, questionando este momento na história da fotografia.
Tudo isto para apresentar quatro exemplos.

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As fotografias de Irina Werning no projecto “Back To The Future” convidam-nos a rever gente anónima fotografada há anos, na mesma pose, com a mesma roupa, com o mesmo fundo. É um exercício obsessivo de recriação e o resultado varia entre o caricato e o perturbante.

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“In The Meantime” de Meike Nixdorf cria, através de fotografias, uma ficção autobiográfica baseada em memórias, momentos relembrados de Nova Iorque, onde viveu. O projecto inclui também alguns vídeos, mas acho-os menos interessantes.

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Haifa, em 1949 e em 2010.

Amit Sha'al, israelita, premiado no World Press Photo, sobrepõe fotografias históricas ao mesmo local na actualidade, evocando reconhecimento e memória nas suas composições.

Por fim, “Welcome to Pine Point” é um projecto mais ambicioso, de filme interactivo, financiado pelo National Film Board do Canadá, da autoria de Paul Shoebridge e Michael Simons. É brilhante, na sua abordagem de documentário a uma cidade mineira do norte do Canadá, que desapareceu, depois de se acabar o minério no solo que lhe dava a sua função. O ponto de partida é um blog (Pine Point Revisited) e, nesse blog, a fotografia como documento de um lugar que já só existe na memória.

Nos três casos, a fotografia é apresentada como peça do puzzle da memória, mas não me esclarece as dúvidas; antes, levanta novas perguntas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cida Luz

Era um sorriso guardado,
uma alegria escondida na esperança...
Uma espera quase infantil do coração.
Era sonhar demais com olhos abertos...
Não havia amor o suficiente para
a felicidade acontecer...

Basta-me tua mão
Sempre estendida,
Teu pensamento
De paz, tua alegria
Sem mentiras...
Bastam-me as
Palavras sábias nos momentos
Incertos e a tua paciência
Sem Tempo para terminar...
Bastam-me tuas preces,
Canções e carinhos
Ornando meu caminho...
Basta-me tua amizade
Genuína,
Fazendo valer cada
Instante da vida...
Basta-me te sentir no
Coração e a Deus poder
Agradecer pela dádiva de
Ter Um amigo!...


Cida Luz

Roger Hodgson