O tempo já não tem tempo para o tempo    
Vivo numa cidade     
Onde os electricos passam sempre a mesma hora     
os sinos tocam em unisono de para em par     
é uma cidade vulgar.     
Mas áquela hora     
eu corria para janela para te ver passar     
Como era vago meu olhar ao ver-te passar     
... Minha alma ficava rendida de tanto de te amar     
Com o tempo ja nao o fazias devagar     
Com ar alheio passavas     
sem eu te poder comtemplar     
Cada dia eras mais rapida ao passar     
acabei por deixar de te ver     
e ai percebi     
que antes que minha alma em pranto     
ficasse a sangrar     
Tinha que pintar outra tela para comtemplar.     
Entendo.´     
por vezes temos quase voar     
A necessidade talvez     
O tempo já não tem tempo para o tempo     
ja nem se ouve o sino da igreja que a hora está a marcar     
em tudo nos queremos apressar     
nossos passos termos que acelarar     
O metro ,     
O aviao ,a hora de trabalhar     
Ja nao comtemplamos o que o belo tem para dar´     
Então percebi meu coração     
Tinha que pintar outra tela para comtemplar.     
Deixas-te de passar     
by Jorge Pereira     
in Improviso
segunda-feira, 4 de março de 2013
O tempo já não tem tempo para o tempo
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