Encanto e ternura em seu dia, amado Jorge...      
       
De uma vez...       
Não te vás como aqui chegastes,meu amor:       
Um vento benfazejo de trás dos montes       
Piado de passarinho tremelicando de frio       
Botão de flor entreabrindo-se ao sol       
Água boa e cálida da fonte em gestação       
Se tens que ir, arroja-te no ar       
Onda quebrando ruidosa na arrebentação       
Bicho fugitivo no cansaço da estepe       
Flor do mato vulgar e sem perfume algum.       
Não te vás um pouquinho por dia,meu amor       
Indiferente ao rugido mudo da garganta       
Ou ao bramido do meu coração.       
-Helena Frontini-       
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
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