Do amor que se perdeu      
De súbito       
sublimo       
o teu corpo       
[arcabouço de mil demônios       
dos quais       
- em êxtase -       
admiro].       
Teu hálito quente       
convoca-me às tentações...       
mas, sou eu agora       
quem decide       
como vou me enganar...       
[e como quero morrer].       
O teu sádico sorriso       
não me ilude mais.       
A tua retórica       
alimentou leões       
e o que posso te oferecer       
- agora -       
é um punhado       
de sentimentos baldios       
carcomidos e ressequidos       
pelo amor que se perdeu.       
Não quero mais       
ser conjugada       
em tuas rimas perfeitas...       
[sou imperfeita       
- demais -       
para isso].       
Por certo,       
nunca mereci       
o teu amor de sacrifícios.       
(Patrícia Lara)       
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
LANA
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