Viajando no desagrado
     
Estranha regra       
Brado de dor com leme de solidão       
Num mundo já velho       
Gasto de cansaço       
Onde as crianças cantam       
E brincam com instrumentos de morte       
Não sei que fazer do meu olhar       
Destes sentidos de pão de pedra       
Perseguindo o rio da vida       
Com praias de sonhos banhadas de perigos       
E nas tardes       
Que suspostamente pairaria a liberdade       
Enquanto minha alma arde       
Orfã da vida       
Mendigado o próprio pão       
A invernia de um só tempo surge       
E derruba a construção       
Matando todos os sonhos
by Jorge pereira
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