Hoje não me apetece ser forte.    
Deixem-me chorar!    
Desventrar todas as feridas e mágoas    
tatuadas a fogo nas vísceras da alma.    
Deixem-me chorar,    
não sou essa fortaleza edificada,    
onde o sorriso sempre floresce nas janelas...    
Hoje sou o sal da água, no azul a alastrar,    
gaivota sem peito para nidificar ,    
suspiro de luz, sopro de velas,    
porto sem abrigo, tempestade de mar...    
Deixem-me chorar!!!
   
©Margusta.
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