
Formei palavras para encantar parábolas,    
peguei em frases e construí fábulas.     
Antigas construções, que mantive em pensamento.     
Frases nunca ditas, que morreram com o tempo.
Pudesse eu beijar o mar em que vives,    
passar no tempo que passas.     
Viver apenas, contar desgraças,     
deste ser que nunca morre.
Apelei a teu ser o dom do amor,    
vivo para amar as pequenas coisas,     
nessas mesmas coisas encontro dor,     
vivo pois, para mudar as coisas.
Uma vez eu poeta disse em tom de desprezo, tudo o que sou e me mantém preso é a escrita que escrevo. Se por ventura o sol desafiar a lua. Assim como desafio a poesia, tudo o mundo mudará, será a noite o dia e o meu mundo desaparecerá.
Muitos queriam ser a poesia,    
que outrora, um dia, trazia,     
no tempo em que fazia,     
poesia, acabava e aplaudia.
Uma vez eu poeta disse em tom de esperança, com atitudes negativas este nosso mundo não avança. Esse poeta grava lembrança, está ciente da mudança. Este poeta hoje cresceu e deixou de ser criança.
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