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Voz e Aroma
Voz e Aroma
  
  A brisa vaga no prado, 
  Perfume nem voz não tem; 
  Quem canta é o ramo agitado, 
  O aroma é da flor que vem. 
  A mim, tornem-me essas flores 
  Que uma a uma vi murchar, 
  Restituam-me os verdores 
  Aos ramos que eu vi secar... 
  E em torrentes de harmonia 
  Minha alma se exalará, 
  Esta alma que muda e fria 
  Nem sabe se existe já
  Almeida Garrett
  
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
  
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