A manhã
Rainha de sons, brejeiros   
E um latido, um pio, um carrilhão atrevido.    
Um galo no primitivo     
É um canto geral. 
O silêncio se despede.   
Do escuro num crescendo, a noite recua com a luz.    
A manhã contagia... 
Levanto; saúdo a colorida joaninha.   
Beijo orvalhados gerânios,    
inebrio-me com o ar. 
É de novo manhã.   
Pego meu fardo, saio sorrindo.    
Cheio de esperanças... 
Como um menino!   
sou todo manhãs! 
by Jorge Pereira
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