domingo, 13 de junho de 2010

 

Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.
Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.
Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu
A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero.
José Carlos Ary dos Santos

Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.

Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.

Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu

A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero.

José Carlos Ary dos Santos

O MOMENTO DO AMOR
Vivo pela vida e pelo amor,
Pois é ele o melhor dos sentimentos,
Embora possa trazer-nos sofrimentos
Ainda é o de maior valor.
O amor é o reflexo do estado
Na qual se encontra a nossa alma,
Pode estar em ebulição ou em calma,
Como todo ser apaixonado.
Uma alma em ebulição,
Pode conceder um amor mais quente,
Abraça tudo não se faz de irreverente,
E apela logo para a paixão.
Mas, quando a calma prevalece,
Então o amor fica mais lindo e gracioso,
A calmaria deixa-o leve, doce e delicioso,
E faz-nos coisas que não se esquece.
Porém, seja lá qual for,
O grau em que está seu envolvimento,
Aproveite e viva bem este momento,
Tão fascinante, do seu amor.
Marco Orsi

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