domingo, 2 de maio de 2010



FANTASIA DE POETA

Tudo que digo é fantasia
Pura e simplesmente,
Coisas do coração
Que a alma sente.

Vivo à procura de sentido,
Sempre fugindo de sonhos,
A realidade é convincente
Com ela não se brinca nem mente.

Amor ferido no meu peito,
Nunca real e verdadeiro,
Pobres receios dos meus medos
Que me tomam de assalto
Na noite com seus segredos.

Sigo meu caminho sem fantasia,
Moro na ausência de companhia,
Verdades que traduzo em poesia
Quero morrer naufragada nos meus dias.

Poemas são verdades ou mentiras,
Nunca se pode levar a sério,
Nossa alma de poeta chora
Nossa vida é da porta para fora.

Outono que inspira ventania
Somos folhas secas caídas,
Árvores descobertas sem abrigo
É assim que o poeta nasce
E morre com o coração partido.

MÁRCIA ROCHA

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