quinta-feira, 6 de maio de 2010



Uma alga deu à praia vinda do mar
E para evitar que a maré a levasse
Recordou-se dos poetas e pos-se a cantar
Como se o rouxinol da serra a ensinasse

Quando já tarde todos se vão embora
E nos ficamos sós na beira mar
Deixamos o tempo voar nessa hora
Admirando as estrelas a brilhar

O mar está um lençol de prata
Nunca até hoje igualado
Maravilha duma noite ignata
Mesmo ali na foz ao meu lado

Ai! quem me dera ser poeta
E liricamente cantar com ardor
E numa cabana já provecta
Ser abençoado pelo teu amor

1 comentário:

Márcia disse...

Jorge!
Lindo poema! Estou cada dia mais encantada com o seu Bloger e principalmente com o seu bom gosto
na elaboração dele.
Suas poesias são lindas! Deve assinar meu querido.
Obrigada por ter-me colocado entre poetas tão famosos e especiais.
Grande abraço e beijos meus por seu carinho...
Márcia