Um aprendiz, um amador   
Vai passar sendo lento ou veloz    
em qualquer ano que me encontre,    
em qualquer ano que eu sonhe    
vivo no ontem não tem como negar    
vivo no agora não posso dizer que não    
vivo no futuro distante todo instante    
e não lembro do amanhã.    
Deixo viver a saudade do que sobreviveu    
quantas vidas eu vivi foram tantas que esqueci    
mas sempre deixam uma    
saudade nos fragmentos das minhas almas.    
Uma solidão    
vai remando pelas águas serenas    
lento vai passando     
e veloz vai aumentando esta dor.    
Símbolos na saliva desfrutam    
o sabor de tudo que foi    
respostas vem ao mirar o mar    
um barco sempre traz    
reflexos de um farol.    
Cativo, perdido eu nasci    
morri nas voltas do meu coração.    
Sem asas acordo sempre    
Aqui    
desejo sem fim, fim, fim, fim, fim    
neste mistério eu    
digo a você cada vez que te encontro    
em outra vida,    
prazer em te conhecer,    
a paz e a beleza do teu carinho    
entre teus braços que me abraçam    
viajem longa    
preciso de uma conga nacional    
e um apagador de lousa    
fazer novos desenhos    
e apagar as provas da vida    
pois tudo não tem fim,    
não tem fim...    
Aharon
domingo, 10 de outubro de 2010
Aharon
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